17/01/2022 • 3 min. de leitura

NRF 2022: dia de abertura mostra desafios, tendências e aplicação do metaverso no varejo

Após um 2021 em formato totalmente online, o Big Show da NRF, considerado um dos maiores eventos mundiais do varejo, voltou, neste domingo, à sua tradicional versão presencial, que acontece todos os anos na cidade de Nova York, nos EUA.

Como era de se esperar, o discurso de abertura de Matthew Shay, Presidente e CEO da NRF, foi de felicidade pela volta do formato presencial e de agradecimento ao público que, apesar da incerteza causado pelo recente aumento de casos de Covid pela variante ômicron, não deixou de prestigiar o evento – que segue protocolos de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias norte-americanas.

Em um bate-papo com Brian Cornell, CEO da Target, uma das maiores redes de lojas de departamentos dos EUA, o executivo da NRF abordou temas como os desafios enfrentados pelo varejo em todo o mundo, o quanto vai ser importante nos próximos meses a busca do varejo por parcerias estratégicas para enfrentar este momento, que ainda é de incerteza, e o quanto é preciso serenidade para entender que a pandemia ainda não acabou, e, como consequência, alguns desafios também não.

Os executivos falaram sobre o quanto empresas precisarão, mais do que nunca, ser mais flexíveis e ágeis daqui por diante. Ambos enfatizaram questões sobre pessoas, cultura organizacional saudável e humildade para entender que a crise não acabou, e que muitos problemas da pandemia ainda podem persistir por certo tempo.

Tendências

Todo o público que acompanha o Big Show da NRF espera é conhecer o que é tendência para o futuro do varejo. No entanto, o que se viu no primeiro dia de evento é que não há, neste momento, espaço para previsões sobre que vai acontecer lá na frente com o mercado, uma vez que a pandemia não acabou e que os problemas dela provenientes ainda persistem – e podem durar ainda por certo tempo.

Por isso, o que se viu dos palestrantes foi certa serenidade e um tom mais conservador, distante das previsões ousadas que se via em outros anos nos palcos do Javits Center. Afinal de contas, a crise ainda é séria e carece de resoluções para os problemas de agora, de modo que pensar em revoluções ou coisas do tipo para o varejo, neste momento, soariam, segundo o que foi visto nos conteúdos, absolutamente utópicas.

Pouco a pouco, especialistas do mercado destrincharam quais são as questões mais latentes e como trabalhar no dia a dia para encontrar soluções viáveis e eficientes. Fatores humanos, inclusive, permearam a maior parte dos conteúdos neste sentido, uma vez que temas como a saúde emocional, por exemplo, nunca estiveram tão em voga como na pandemia.

Metaverso

Seria impossível falar sobre tendências neste momento sem abordar o metaverso, mas engana-se quem o pensa como uma realidade para daqui alguns anos. Muito pelo contrário, palestras como a de Kate Ancketill, CEO e fundadora da GDR Creative Intelligence, e Emma Chiu, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence, mostraram o quanto o metaverso já faz parte do varejo e quanto ele tem sido lucrativo, como acontece na Coreia do Sul atualmente.

Apresentado como realidade tangível, o metaverso é um mundo virtual no qual a compra e a posse são possíveis para praticamente tudo, em um modelo que atende a um dos principiais anseios das gerações Z e Alfa, que devem ser metade da população mundial a partir de 2030. Apesar de ser um público que consome muito mais que as gerações atuais, ele o faz de maneira completamente diferente, tendo decisões movidas por entretenimento, gamificação, socialização e colaboração.

Neste cenário, que traz um modelo praticamente todo novo, a dinâmica do metaverso pode ser fundamental. É a adaptação de real ao virtual e vice-versa, em um novo cenário para uma nova sociedade.

Confira alguns destaques no vídeo a seguir.

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