A segurança do 5G no Brasil e no mundo é um desafio a ser superado. A tecnologia já é usada em vários países, sendo bastante recente no Brasil, com a proposta de aumentar a velocidade da internet e conectar uma quantidade maior de dispositivos.
Dito isso, quais são os pontos que merecem atenção sobre a segurança do 5G? Ao longo do texto, vamos explicar os principais deles, mostrando quais as expectativas do advento em escala dessa tecnologia para o país. Para ficar por dentro deste tema tão importante, continue lendo até o final!
Com ou sem o 5G, a segurança de rede e dos dispositivos é uma questão crítica. Atualmente, estamos nos deparando com mecanismos de invasão cada vez mais sofisticados, exigindo cuidados especiais por parte de pessoas e empresas. Para entender melhor acompanhe as subseções seguintes!
A proposta do 5G é a de conectar um número maior de dispositivos, fazendo-os funcionar na rede de forma simultânea. Acontece que isso acarreta o fato de que tais dispositivos passam a ficar visíveis aos criminosos virtuais, tornando-os alvos potenciais de invasões e ataques cibernéticos. Não só computadores e celulares, mas também dispositivos de Internet das Coisas se tornam mais vulneráveis.
Como consequência do aumento dos ataques hackers, o 5G pode acarretar também mais vazamento ou perda de dados. Empresas no Brasil e no mundo já sofreram muitos prejuízos nesse sentido, tendo que fazer investimentos robustos em segurança de dados. De fato, trata-se de algo que precisa ser revisado e atualizado com certa frequência, visto que os criminosos sempre estão se sofisticando e burlando soluções de segurança, bem como algoritmos de criptografia.
Muitos dispositivos conectados ao mesmo tempo diminuem a visibilidade da rede. A consequência é uma rede com menos monitoramento, de modo que atividades suspeitas terão menos chance de serem detectadas antes de causar algum dano. Isso implica no risco aumentado de uma empresa sofrer ataques cibernéticos como o ransomware, capaz de sequestrar dados e bloquear funções ligadas ao sistema operacional.
Um controle de acesso deficitário é um prato cheio para uma fraude. Grande parte dos problemas envolvendo roubos e vazamentos de dados tiveram origem na falha humana. Em outras palavras, colaboradores pouco orientados podem ter aberto algum e-mail malicioso ou clicado em um link que os redirecionou a uma página falsa, por exemplo. Se isso já é um problema sério atualmente, imagine quando o 5G for implantado em escala no Brasil.
Se uma empresa não quer sofrer com a falta de controle de acesso, uma das coisas a fazer é orientar os seus colaboradores.
De início, o 5G é muito mais rápido do que o 4G. Além disso, há uma tendência de que ele seja amplamente usado nos lugares mais remotos do país, bem como nas chamadas casas inteligentes. Dois pontos importantes e positivos sobre o 5G são o menor consumo de energia e latência. Fazendo uma comparação com o 4G, a economia de energia pode atingir incríveis 90%.
Sobre a latência, ela é 6 vezes maior do que o 4G. Enquanto neste a latência é de 30 ms, no 5G ela é apenas de 5 ms. No aspecto macroeconômico, o 5G tende a promover a digitalização de negócios, beneficiando, inclusive, o segmento industrial. Com o 5G, as conexões de internet também tendem a ser mais estáveis.
Outra mudança importante do 5G é que ele vai promover a migração de processamento de dados dos dispositivos para a nuvem, em virtude da grande velocidade da conexão. A inteligência de negócios é outro fator impactado, pois as empresas terão meios de aproveitar melhor os seus dados, de modo a serem transformados em informação e conhecimento. Na prática, será possível processar não só uma grande massa de dados, mas também um volume que tende a aumentar continuamente.
Uma das soluções usadas para detectar atividades maliciosas na rede é o SOC, ou Centro de Operações de Segurança. No entanto, para que seja algo efetivo no 5G, é fundamental inserir automação e inteligência, considerando que análises manuais não são mais suficientes para barrar criminosos.
Se a empresa adota uma solução de onboarding digital, ela tem grande propensão a resolver os problemas de segurança do 5G. Esta consiste em um meio de analisar e aprovar potenciais clientes de uma empresa, visando evitar fraude de telecom, por exemplo, e outras irregularidades.
A ideia é evitar que pessoas má intencionadas apliquem golpes em um negócio, bem como promovam o vazamento de dados. Tudo isso propicia também a conformidade da empresa com a LGPD, ou Lei Geral de Proteção de Dados.
Esta é uma legislação que já está em vigor no Brasil, visando identificar se as empresas coletam, armazenam e usam corretamente os dados de seus clientes. Exatamente por isso que é ainda mais importante adotar soluções como o onboarding digital, pois, caso uma empresa esteja em inconformidade com a lei, estará sujeita a punições e multas.
Tudo isso significa o seguinte: quando o assunto é 5G e LGPD, as empresas não devem hesitar em investir em soluções de segurança. Escolhendo soluções adequadas ao negócio, é possível reduzir bastante o risco de problemas como acessos indevidos e vazamentos de dados. Tão importante quanto usar SOC e onboarding digital é automatizar processos, pois somente assim é possível acompanhar o ritmo dos criminosos virtuais.
Como vimos ao longo do texto, a segurança do 5G é um grande desafio. Isso porque o aumento do número de dispositivos conectados aumenta o risco de ataque hacker, podendo causar acessos indevidos e invasões de dados críticos do negócio. A tecnologia também oferece vantagens importantes, como maior velocidade, menor uso de energia e latência mais baixa em comparação ao 4G.
Você já conhece o podcast da ClearSale? Aproveite a visita ao blog e confira nosso conteúdo sobre como acontecem as fraudes em telecomunicações!