Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado em 20 de junho. Em 2020, a ClearSale aproveita a data para reforçar a importância de acolher e oferecer oportunidades aos refugiados no Brasil por meio de oportunidades de trabalho e desenvolvimento pessoal.
Atualmente, a ClearSale conta com dois refugiados venezuelanos trabalhando como operadores de autenticação bilíngue, enquanto realiza os trâmites para a contratação de um terceiro profissional, que deve iniciar o trabalho na empresa em julho.
“Trabalhar na ClearSale é fazer parte de uma grande família, é ter a oportunidade de crescer, é ser tratado sem preconceitos e com muito respeito. Eu só tenho a agradecer”, diz Ritzi Frangelis Cedeñode Albornoz, operadora do time ClearSale desde o começo de março deste ano.
Para Joan Alfonso Villalobos Uzcátegui, que também ingressos na empresa em março, a cultura acolhedora da ClearSale tem relação com o jeito do brasileiro: “Quando você sai de seu país, tem que aprender como é o jeito do país para o qual está indo, pois até o jeito de procurar emprego é diferente. Ao chegar no Brasil, você percebe que, de fato, é um lugar muito acolhedor”, ressalta ele.
Para ajudar na condução dos processos seletivos que envolvem refugiados, a ClearSale conta com a consultoria de uma empresa especializada, para que as especificidades da situação destas pessoas sejam respeitadas integralmente.
De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força de todas as mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados e perseguições.
Estas pessoas deixam tudo para trás, exceto a esperança. Mesmo em tempos de pandemia e incerteza, elas mantêm vivo o sonho de um futuro mais seguro.
Segundo o relatório Tendências Globais, divulgado pela ACNUR na última quinta-feira (18), o deslocamento global atingiu 79,5 milhões de pessoas no ano passado – quase o dobro do número registrado há uma década – devido a guerra, violência, perseguição e outras emergências.
Este número representa quase 1% da população global, e é o maior desde que este tipo de levantamento começou a ser feito pela ONU. Somente na Venezuela, são 3,5 milhões de pessoas deslocadas deu seu país.
Os países em desenvolvimento são os mais atingidos. Dados mostram que os países mais pobres hospedam 85% dos que foram expulsos de suas casas.
Em termos de idade das pessoas afetadas, a agência da ONU estima que cerca de 30 milhões a 34 milhões dos 79,5 milhões de deslocados à força do mundo são crianças.
Das quase 80 milhões de pessoas citadas no relatório, 26 milhões são refugiadas, 20,4 milhões estão sob o mandato do ACNUR e 5,6 milhões são refugiados palestinos registrados na Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).
Embora a agência ainda não tenha levantado dados oficiais sobre o impacto da pandemia nas questões ligadas aos refugiados ou aos movimentos populacionais de massa, a questão é tratada como “preocupante”.
A agência acredita que a crise dos meios de subsistência, o aumento da pobreza de algumas populações e a falta de soluções para algumas situações de conflito vão aumentar os movimentos populacionais em algumas regiões do mundo.
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