13/01/2021 • 3 min. de leitura

Venda de itens de decoração cresce, mas fraude pode atrapalhar

Com as pessoas trabalhando e passando mais tempo no lar, setor vendeu mais, mas também viu aumento expressivo das tentativas de fraude

As medidas de restrição impostas pelos governos estaduais e municipais durante a pandemia do novo coronavírus mudaram bastante os hábitos de consumo da população brasileira. Além de comprar mais pela internet, as pessoas passaram a investir mais em itens de decoração, já que muitas passaram a trabalhar e ficar mais tempo dentro de casa.

Segundo a 5ª edição do relatório Neotrust, a categoria de itens de decoração teve grande destaque no terceiro trimestre do e-commerce neste ano, tanto em volume de venda (8,5% do total) quanto em faturamento (9,5%). Dados da OLX Brasil mostram que a procura por este tipo de item aumentou consideravelmente desde maio e junho, no auge da pandemia, com patamares chegando perto de 500% de aumento, na procura por almofadas, por exemplo.

Afinal de contas, com o confinamento e o regime de home office, as pessoas passaram a sentir mais latente a necessidade de conforto e bem-estar no próprio lar, onde passaram a ficar por muito mais tempo. Elas perceberam que tinham itens velhos, quebrados ou até mesmo inúteis, sem contar a falta de outros que passaram a ser mais importantes. Com isso, obviamente, grande parte dessas pessoas passou a comprar mais itens de decoração.

O problema, no entanto, é que todo este crescimento do setor também seduz os olhos atentos dos fraudadores, que estão sempre em busca de brechas de segurança e de mercados em alta para agir. Embora a fraude no segmento cresça em um ritmo um pouco menor que o das vendas, é preciso que haja muita atenção com a segurança dos dados transacionais de quem compra e de quem vende neste nicho.

Cenário da fraude no varejo online

Para se ter uma ideia, foram mais de R$ 765 milhões em fraudes evitadas no e-commerce somente no primeiro semestre deste ano, valor 63,5% superior ao mesmo período de 2019. Neste estudo, foram analisados mais de 53,4 milhões de pedidos do e-commerce, todos com pagamento via cartão de crédito, representando um valor total de aproximadamente R$ 24,2 bilhões. Desta base, 760.301 pedidos foram classificados como tentativas de fraude.

O ticket médio dos pedidos classificados como tentativas de fraude ficou em R$ 1.007, valor consideravelmente maior do que o valor visto nos pedidos bons. Essa diferença, no entanto, não pode ser considerada surpreendente, já que fraudadores buscam produtos mais caros e com maior liquidez.

“O fraudador, obviamente, não tem intenção de pagar pelo produto, o que torna o valor da compra uma variável importante na hora de determinar o risco da transação. Critérios como liquidez e facilidade de revenda são muito mais importantes para o fraudador, e não promoções ou algo do tipo. Se ele não vai pagar, pouco importa para ele se o produto é caro ou barato”, explica Bernardo Lustosa, CEO da ClearSale.

Mas como evitar as fraudes?

Antes de qualquer coisa, o varejista online precisa saber que o prejuízo da fraude é praticamente todo dele, e que por isso o problema tem que ser tratado com muito cuidado e atenção. Com isso, é preciso, primeiro, educar os clientes sobre uso de senhas fortes, não repetição de senhas em diferentes contas, não compartilhamento de dados pessoais e de cartões de crédito, cuidado com sites suspeitos, etc.

Tudo isso faz com que os fraudadores tenham mais dificuldades em roubar dados e contas dos consumidores, e isso, consequentemente, torna muito mais difícil a efetivação das tentativas de fraudes no e-commerce, que é, basicamente, o motivo pelo qual estes criminosos tentam invadir contas e roubar dados de consumidores idôneos.

Feito isso, é preciso combater a fraude efetivamente, e muitos varejistas online optam por fazer o trabalho antifraude e de gestão de riscos por conta própria, o que os faz cair em armadilhas perigosas, como a visão limitada e o desconhecimento de indicadores importantes para garantir que se está no caminho correto.

Por isso, contar com um parceiro especializado em prevenção a fraudes é garantir que a expertise seja aplicada em prol da confiança entre varejo e consumidor, além de garantir a manutenção de resultados altamente satisfatórios nos indicadores.

ClearSale pode ajudar

A ClearSale vai muito além do combate a fraudes, ajudando a criar e rastrear os indicadores que ajudam empresas no processo de expansão dos negócios. Nossa abordagem exclusiva para prevenção de fraudes significa que não apenas impedimos a ocorrência de fraudes, mas também aprovamos mais pedidos legítimos, o que ajuda a aumentar as vendas.

Combinamos a avançada tecnologia das inteligências estatística e artificial com a maior equipe do mundo de analistas especializados em fraudes, para oferecer uma abordagem equilibrada e diferente de qualquer outra coisa disponível no mercado.

Desde a nossa fundação, em 2001, nos dedicamos a inovar constantemente para otimizar e aperfeiçoar nossos processos, com objetivo de reduzir fraudes e falsos-positivos ao mesmo tempo em que o varejista aumenta vendas, receita e satisfação do cliente.

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Escrito por

Jornalista responsável pela produção de conteúdo da ClearSale, é graduado pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em Comunicação Multimídia pela FAAP. Tem 10 anos de experiência em redação e edição de reportagens, tendo participado da cobertura dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Renovado após seis meses de estudo e vivência no Canadá, aplica agora seus conhecimentos às necessidades do mundo corporativo na era do Big Data.

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