Fraudes em telecomunicações: inovação é melhor meio de combate
*colaboração de Felipe Tchilian, jornalista da ClearSale
É praticamente inimaginável que, chegando ao fim de 2020, considerando tudo o que aconteceu principalmente com a pandemia do novo coronavírus, empresas não considerem a digitalização como caminho básico na busca por escalabilidade e sucesso. E isso não é diferente no setor de telecomunicações.
Em busca de inovações, o setor está cada vez mais focado na latente necessidade de oferecer experiências mais personalizadas e menos burocráticas aos consumidores, intensificando assim a busca das empresas pela digitalização, desde a comercialização de produtos e serviços até o atendimento aos clientes. Há, inclusive, um movimento crescente de empresas de telecomunicações buscando referências na atuação digital de organizações do mercado financeiro.
O problema, no entanto, é que tal movimentação também chama a atenção de fraudadores, já que estes vivem em buscas de eventuais brechas de segurança, principalmente em ambientes digitais, para atuar e causar os mais diversos transtornos e prejuízos.
Embora não existam estudos recentes sobre os valores dos prejuízos que as empresas de telecomunicações sofrem por causa das fraudes, alguns especialistas falam em dezenas de bilhões de dólares todos os anos.
Afinal de contas, o mercado de telecomunicações tem especificidades muito sedutoras aos criminosos. Vendas de aparelhos, mudanças de planos, ajustes de contas e outros processos que, juntos, representam um grande volume de informações sendo transacionadas em diferentes canais o tempo todo, o que realmente pode e tornar valioso para o uso de pessoas dotadas de má fé.
Por isso, não é exagero dizer que a busca por parceiros especializados em prevenção e combate a fraudes em telecomunicações é uma necessidade real das empresas do setor. Se considerarmos, ainda, que a busca por inovação é constante em empresas e também entre fraudadores, não há como pensar em um trabalho de gestão antifraude que não invista em tecnologia e inovação.
Pensando nos tipos mais comuns de fraudes em telecomunicações, como fraude de subscrição, fraude amigável, autofraude, venda indevida, etc, a combinação entre tecnologia avançada de machine learning e modelos estatísticos robustos torna possível a identificação de sinais de ataques antes que eles consigam causar grandes prejuízos.
A partir disso, é possível analisar cadastros de maneira inteligente, atribuindo força de vínculo entre dados informados, oferecendo ratings e insights, combinando-os com um score de fraude preciso para garantir a confiança no bom cadastro. As aprovações devem ser baseadas no índice de confiabilidade, histórico em diferentes mercados e na análise completa de contexto.
Somando tudo isso às tecnologias mais modernas de biometria e envolvendo bons consumidores no processo de autenticação (uso de tokens de segurança e segundo fator de autenticação, por exemplo), é possível ir além do combate a fraudes e gerar melhorias significativas em diversos indicadores-chave de sucesso das empresas.
Muitas empresas não sabem, inclusive, que um trabalho eficiente de combate a fraudes pode ajudar diretamente na atribuição de crédito seguro. Afinal de contas, a expertise alcançada na ClearSale, por exemplo, faz com que seja possível também mapear o comportamento do consumidor digital, o que permite a atribuição de um score de crédito muito preciso e que ajuda na tomada de decisão.
E como uma solução antifraude pode oferecer tudo isso? Com muita inovação! Na ClearSale, há um trabalho diário e contínuo no desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias e serviços que mapeiam a ação de fraudadores em cada detalhe, no Brasil e no exterior.
Com isso, somos capazes de diminuir os impactos das empresas de telecomunicações com equipamentos perdidos por fraude, violações por parte da equipe interna, processos jurídicos, reprovação de bons consumidores e perda de credibilidade no mercado.
Investimos maciçamente em inovação e tecnologia, o que nos permite apresentar indicadores substancialmente superiores aos de países do primeiro mundo, com índices de fraude muito menores que o Brasil.