As empresas estão sujeitas a uma série de riscos ao atuar nos mais diversos mercados. Por isso, é muito importante que as gestões sejam capazes de identificar essas vulnerabilidades, adotando tecnologias, protocolos e medidas preventivas para evitar esses problemas. Por isso, elaboramos este post exclusivo sobre o tema.
Afinal de contas, você sabe como identificar o grau de risco da sua empresa? Caso ainda não, tudo bem, pois é exatamente isso que você descobrirá nesta leitura. Aqui, você conhecerá os principais riscos operacionais e descobrirá como é possível mitigar o impacto dessas situações. Boa leitura!
O nível de risco de uma empresa no mercado está diretamente ligado às suas atividades, produtos e serviços — o que pode ser entendido como o core business do empreendimento. Por exemplo, se o seu negócio opera produtos financeiros, como empréstimos, financiamentos, crediários e consórcios, você lida com o risco da concessão de crédito.
Por outro lado, você pode gerenciar um negócio predominantemente digital e que lida com informações sensíveis dos seus usuários, como CPF, endereço e afins. Nesse caso, a sua superfície de vulnerabilidade está principalmente no campo da segurança digital, na qual a sua empresa está exposta ao risco de ciberataques.
E é disso que se trata a análise de risco das empresas no mercado. No fim das contas, o risco é uma métrica que pode ser avaliada sob vários aspectos. Da mesma forma que um banco avalia o risco de uma operação de crédito, os empreendimentos precisam avaliar o risco implícito em suas operações para minimizar as chances de sofrer problemas e prejuízos.
Inclusive, no e-commerce, a avaliação de risco é uma das práticas mais importantes para a sustentabilidade de um negócio nesse mercado. É por isso que existem muitos indicadores de risco voltados a esse setor.
Como você pôde ver no tópico anterior, os riscos empresariais estão sempre ligados à atividade realizada pela empresa. Por isso, para identificar os riscos da sua empresa, é importante analisar a sua atuação no mercado. Abaixo, reunimos os riscos mais comuns e críticos da atualidade — dê uma olhada!
Atualmente, investir em cibersegurança é essencial para a sua proteção no mercado. Isso é especialmente importante para as empresas que lidam com dados sensíveis, sobretudo após a homologação da LGPD no Brasil. Mas, além de mirar os dados dos seus clientes, os ciberataques podem inutilizar os seus sistemas e máquinas, provocando ociosidades e prejuízos gigantescos.
A imagem social de uma empresa é um dos maiores patrimônios de uma marca. Por isso, é importante ficar atento aos riscos de exposição da marca, o que chamamos de riscos reputacionais. Entre os principais gatilhos para esses problemas, destacamos gafes publicitárias, vazamentos de dados, falsificações de produtos, fraudes, declarações infelizes e relacionamento com figuras e práticas controversas no cenário atual.
Os riscos de conformidade envolvem outras categorias de riscos empresariais, como os riscos fiscais e os regulatórios. Os riscos fiscais se referem às obrigações legais de uma organização, como impostos e declarações oficiais. A empresa que entrega documentos atrasados ou com informações erradas se sujeita a pagar multas, por exemplo.
Caso as notas fiscais não sejam emitidas em conformidade com a legislação, a empresa pode ser classificada como sonegadora. E o gestor responsável pode receber condenação que varia de dois a cinco anos de prisão. Por isso, é fundamental que todas as declarações sejam mantidas em bom estado, para melhorias constantes, tanto externas quanto internas.
Quanto aos riscos regulatórios, tal qual o próprio conceito deixa claro, eles se encontram diretamente associados às falhas sobre a regularidade da empresa. As alterações frequentes nas normas da organização podem trazer insegurança jurídica, principalmente, para quem opera com agentes reguladores (como o de concessões).
Um dos riscos regulatórios é a multa, quando a empresa contrata algum colaborador e desobedece as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) durante a admissão.
O gerenciamento financeiro garante o crescimento do negócio. Sem a devida gestão do dinheiro, a empresa corre o risco de afundar em dívidas, de atrasar o pagamento dos funcionários, de perder dinheiro com a inadimplência de clientes e outros contratempos.
Quanto maior a empresa, mais necessidade ela tem de uma boa gestão financeira. A finalidade é garantir lucros mais altos que as despesas, o que requer uma administração mais complexa.
Aqui, também vale destacar os riscos ocupacionais, que estão diretamente ligados à periculosidade do ambiente de trabalho. Novamente, essa é uma análise que observa a atividade realizada pela empresa. Para descobrir o nível de risco de um CNPJ, basta consultar o seu CNAE.
Um grau de risco normal é aquele no qual a gestão tem capacidade de investir em medidas e soluções preventivas. Por exemplo, se um negócio não tem o capital e o know how jurídico para se proteger de riscos legais e financeiros, talvez não seja a melhor ideia adotar um modelo de negócio que lide com a captação de recursos e concessão de crédito.
Para cada atividade, é preciso que exista preparo e condições. Por exemplo, digamos que você tenha uma loja eletrônica. Além de investir na experiência do usuário, com boas interfaces e uma experiência de compra rápida e fluida, é muito importante investir em gestão antifraude, elevando a segurança dos seus clientes e garantindo a sua compliance no mercado.
Inclusive, é por isso que é tão importante adotar o planejamento estratégico, esteja você abrindo um novo empreendimento ou pivotando a sua operação atual para um novo setor do mercado. É por meio do planejamento, da estrutura e do investimento em soluções de compliance e prevenção que é possível se proteger dos riscos, minimizando a chance de lidar com problemas.
No fim das contas, um risco normal é aquele que a empresa entende como aceitável, pois é inerente à sua atuação no mercado e porque já conta com uma série de medidas preventivas bem posicionadas, garantindo proteção e previsibilidade, caso necessário. Lógico que, quanto menor o risco, melhor, mas em muitas operações o risco é uma parte constante e que precisa ser levada em consideração na gestão do negócio.
Como pôde ver, identificar os riscos da sua empresa é algo fundamental para adotar boas práticas na sua gestão. É a partir dessa reflexão que se torna possível investir em prevenção, contratando soluções de tecnologia, conscientizando os colaboradores, adotando metodologias e agindo em conformidade com as regras e normas do seu setor.
Agora que você tem uma boa noção sobre como saber o grau de risco da sua empresa, aproveite o momento para seguir aprendendo, descobrindo como a gestão antifraude pode alavancar as suas vendas!