É inegável que a transformação digital e o constante avanço tecnológico mudam a rotina das pessoas e das empresas, trazendo mais praticidade e menos burocracia a um número cada vez maior de processos.
O problema, no entanto, é que fraudadores também enxergam muitas possibilidades neste cenário do mundo contemporâneo, o que aumenta o índice de fraude identificado em diversos tipos de transações.
O índice de fraude é um indicador que praticamente todas as empresas, desde que são fundadas, percebem que é preciso monitorar e manter sob controle, com o objetivo de evitar grandes prejuízos aos cofres e à marca.
Ele foi criado desde que ficou evidente que a fraude deixou de ser um crime praticado solitariamente por amadores. Hoje em dia, a fraude é sofisticada e praticada por quadrilhas cada vez mais especializadas.
Neste cenário, monitorar o índice de fraude e trabalhar em ações eficientes de prevenção e combate a este mal são práticas necessárias para que seja possível manter a saúde do negócio.
Em 2019, somente no comércio eletrônico, segundo Mapa da Fraude da ClearSale, o país deixou de perder R$ 1,9 bilhão com prejuízos causados por fraudes, em um crescimento de 36% em relação a 2018.
O documento é um levantamento completo, realizado anualmente pela companhia, com a análise de janeiro a dezembro sobre as tentativas de fraudes no comércio eletrônico brasileiro.
Para o levantamento, mais de R$ 69 milhões em transações foram analisadas, o que representa cerca de 153 milhões de pedidos, considerando aqueles com pagamento via cartão de crédito. Para se ter uma ideia do cenário de fraudes no varejo eletrônico, a cada R$ 100 reais em compras realizadas, R$ 3,47, em média, são tentativas de fraudes.
Já em 2020, a chegada do novo coronavírus ao Brasil afetou o comportamento de consumo de toda a população no primeiro semestre. Tal cenário refletiu em um aumento muito significativo das vendas via e-commerce, o que impactou diretamente os números da fraude no setor: foram mais de R$ 765 milhões em fraudes evitadas entre 01/01 e 30/06.
O valor, apesar de ser 63,5% superior aos prejuízos evitados no e-commerce no mesmo período de 2019, é inferior ao aumento das vendas pelo canal no cenário de pandemia e restrição da circulação de pessoas nas ruas.
Para evitar um alto índice de fraude, é preciso ir a fundo na investigação do problema, para entender exatamente o que causa este tipo de prejuízo em seu negócio – e que pode ser diferente do que acontece em seu concorrente, por exemplo.
A partir disso, é fundamental procurar soluções de parceiros que tenham a expertise suficiente para entender o contexto de cada situação, e para conseguir mapear a ação de fraudadores em cada detalhe, já que a fraude é dinâmica e exige equilíbrio entre tecnologia e inteligência humana especializada para combatê-la.
Todo empresário ou empreendedor quer o sucesso do negócio, e, para isso, é preciso ter bastante foco no trabalho. Se a fraude não está controlada, não há como concentrar esforços no core business da empresa.
Para poder focar apenas no crescimento do negócio, contar com um parceiro especializado na proteção antifraude e na preservação de clientes legítimos é primordial.
Ao contrário do que pode vir imediatamente à mente, ter este tipo de parceiro não é caro. Pelo contrário: isso significa menos atritos com seus clientes e parceiros, menos prejuízos (como o temido chargeback), menor tempo de resposta em suas transações, dentre outras vantagens que evidenciam um excelente retorno sobre o investimento.
Por fim, para se manter longe das fraudes, o negócio precisa, quase que obrigatoriamente, levar em consideração os três pontos a seguir:
A efetividade do trabalho contra a fraude deve ser medida com os indicadores corretos. No caso do e-commerce, por exemplo, taxa de aprovação, tempo de resposta e chargeback precisam estar em equilíbrio. Se um destes indicadores não estiver bom, o trabalho antifraude está pouco efetivo.
No segmento de gestão de risco, é preciso analisar continuamente as próprias decisões, buscar melhorias todos os dias e ter a consciência de que um bom consumidor é a parte mais sensível nesta relação.
Desta forma, é missão dos profissionais dessa área e todas as empresas compartilhar seus conhecimentos e procurar formas de estar um passo à frente dos fraudadores, preservando pessoas boas de quaisquer problemas e mantendo o negócio longe dos prejuízos.
Os cibercriminosos de hoje são inteligentes e, após identificar uma vulnerabilidade, a empresa é exposta, a palavra se espalha e os fraudadores entram em ação. E os danos financeiros podem ser rápidos e desastrosos.
A notícia sobre a fraqueza de um sistema se espalha e os fraudadores podem atacar simultaneamente um mesmo negócio, fazendo dispara o índice de fraude. Os fraudadores sempre estão em busca do ponto mais vulnerável, e não há tempo a perder para buscar uma proteção antifraude eficiente.
Como explicado anteriormente neste artigo, a atitude mais recomendável é investir em parceiros especializados que possam entregar uma visão completa sobre a fraude, com muito conhecimento do comportamento dos fraudadores e com toda a expertise obtida em décadas de atuação.