Nosso CEO e Cecília Lanat, do Guia Bolso, esbanjam sobre cultura e gestão de pessoas no Empreenda Santander
Para conduzir este momento de troca a Endeavor convidou dois de seus mentores que estão mais envolvidos no tema para auxiliar estas empresas, que foram o CEO da ClearSale, Pedro Chiamulera e a CPO (Chief People Officer) do Guia Bolso, Cecília Lanat.
Insights sobre gestão de pessoas
Os empreendedores e empreendedoras aproveitaram a oportunidade para tirar muitas dúvidas sobre qual era o melhor momento da vida de uma empresa para começar a se preocupar com a cultura, como desenvolvê-la e firmá-la no pensamento de todo o time com respeito e qualidade. “Desde o primeiro dia de vida da sua empresa a cultura já existe e você já deve se preocupar com ela” salientou Cecília.
Ela abordou também o fato de que é muito importante preocupar-se com o aculturamento do time desde o momento dos processos seletivos. A observação não deve estar apenas nas habilidades técnicas de quem se entrevista, mas também se esta pessoa já tem um estilo de vida e de valores alinhados aos da empresa. Aproveitando o momento, ela também já indicou ferramentas de recrutamento que deram certo na sua trajetória, como a Mindsite, a Gupy e a Weirdly.
A franqueza e possibilidade de novos caminhos de forma conjunta, foram duas das soluções mais cotadas ao se falar de engajamento dos times. Um grande exemplo foi que, se você tem alguém na equipe que está determinado a ser um líder, mas você enxerga que ele não tem perfil pra isso, não apenas coloque alguém no lugar que ele almeja e toque o barco, mas sim, mostre a ele o porquê esta posição não lhe cabe naquele momento e, que talvez, uma posição de especialista lhe faça um profissional muito mais completo. Assim, você não coloca um muro, mas, sim, abre uma nova porta.
Empreendedorismo, cultura e suas particularidades
Quando o assunto foi se aproximando mais da aplicação da cultura no dia a dia das empresas, era hora do Pedro entrar em cena. Ele relembrou pontos específicos da sua trajetória misturados aos da empresa, como quando ele era atleta olímpico ou quando quase quebrou de vez em 2005. E também sobre como a empresa tem feito para materializar a sua persona, que tem tudo a ver com a cultura dela, em ferramentas que sejam perenes e caminhem sozinhas.
“Em empresas grandes cada líder de equipe e seu time também vão desenvolver uma cultura muito particular” frisa Pedro, reafirmando a necessidade dos valores centrais serem cada vez mais materializados, para que esta diversidade cultural exista, porém possa ser conduzida por uma linha única. E, além dos valores serem materializados, metas e objetivos também podem, como o exemplo da Cecília, sobre ter-se a meta de faturamento dos próximos anos gravadas a garrafas de champagne, que serão estouradas quando alcançadas.
A transparência e preocupação com o lado pessoal de cada profissional, foram palavras muito citadas quando falou-se sobre como equilibrar a cultura mais core business de cada empresa, digamos assim, que seriam as metas, tarefas diárias, responsabilidades, unidos a cultura em si. “Se uma empresa coloca como pilar ser transparente, o dia a dia técnico também tem que ser a todos, por exemplo, deixando claras as metas, objetivos de crescimento, faturamento, estratégias de liderança e por aí vai” comenta Cecília.
Durante o bate papo as empresas presentes também levaram suas experiências positivas e negativas e puderam sentir aqueles, “também já passei por isso” ou “eu sei como te ajudar com isso!” que só foi alimentando a alma aventureira de cada um ali presente.
A cereja do bolo as startups presentes
A Cecília e o Pedro ainda estarão disponíveis para mais alguns encontros, só que desta vez individuais, com cada empresa contemplada pelo programa, que poderão entrar em dores mais específicas que tenham e absorver todo conhecimento possível destes dois grandes profissionais.