Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização dos serviços financeiros, o Banco Central do Brasil (BCB) está liderando um movimento inovador com o projeto DREX, a plataforma da moeda digital brasileira.
Após a primeira fase de testes, o DREX está agora entrando em sua segunda fase, prometendo trazer ainda mais benefícios para o sistema financeiro do país. Conheça os detalhes dessa nova etapa e o que ela significa para o futuro da economia brasileira.
O DREX (Digital Real X) é a iniciativa do Banco Central do Brasil para criar uma versão digital do real, a moeda oficial do país. Diferente das criptomoedas tradicionais, o DREX é uma moeda digital de banco central (CBDC), o que significa que é emitida e regulamentada pelo BCB, além de ser lastreada no real.
Esse projeto faz parte de um movimento global de modernização dos sistemas financeiros, buscando aumentar a eficiência, segurança e inclusão financeira.
Na primeira fase do projeto, o Banco Central focou em estabelecer a infraestrutura básica e realizar testes iniciais para garantir a segurança, conformidade legal e viabilidade técnica da moeda digital.
Essa etapa envolveu principalmente a participação de instituições financeiras e empresas de tecnologia, que colaboraram para desenvolver e testar os protocolos de segurança, transações e interoperabilidade.
Você sabia que a ClearSale foi uma das empresas escolhidas pelo Banco Central para participar do piloto do Real Digital? Clique aqui e saiba mais.
Agora, o DREX entra em sua segunda fase, marcada pela expansão dos testes e a inclusão de novos participantes. De acordo com a Agência Brasil, essa fase contará com a participação de um consórcio de instituições financeiras, fintechs e empresas de tecnologia, ampliando o escopo dos testes e incluindo novas funcionalidades e participantes.
Um dos focos principais será testar a escalabilidade do sistema, assegurando que ele possa lidar com um grande volume de transações sem comprometer a segurança ou a eficiência.
A segunda fase também se concentrará em garantir que o DREX possa ser integrado com outros sistemas financeiros e plataformas digitais, facilitando seu uso em uma ampla variedade de aplicações.
Continuar aprimorando os protocolos de segurança para proteger contra fraudes e garantir a privacidade dos usuários é uma prioridade.
Uma das metas do DREX é aumentar a inclusão financeira, permitindo que mais pessoas, especialmente aquelas sem acesso aos bancos tradicionais, possam participar do sistema financeiro. A moeda digital promete facilitar pagamentos e transações, mesmo em áreas remotas.
A segunda fase do DREX trará diversos exemplos de uso que demonstrarão seu potencial.
Dentre os casos mais promissores estão as transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, em especial as que envolvem condicionantes e garantias.
Imagine um proprietário de veículo realizando a venda do seu carro. Devido as capacidades de uma moeda digital, como interação com contratos inteligentes, nesse caso seria possível reduzir custos e tempos com documentações e registros, além de garantir que a transferência da propriedade do ativo só ocorra no mesmo momento do pagamento (transações atômicas).
Outro exemplo é a possibilidade de transferências internacionais mais rápidas e baratas. Atualmente, enviar dinheiro para o exterior pode ser caro e demorado. Com o DREX, essas transações podem ser realizadas de forma mais eficiente, reduzindo custos e tempos de espera na medida que o BCB e outros Bancos Centrais avançam no desenvolvimento das suas CBDCs e parcerias bilaterais para casos de uso envolvendo transferências transfronteiriças.
Apesar dos avanços, a implementação do DREX não está isenta de desafios. A necessidade de garantir a segurança cibernética em um ambiente digital crescente é uma das principais preocupações. Além disso, a adesão dos usuários e a confiança no novo sistema são cruciais para sua continuidade.
Para contribuir com a segurança e eficiência das transações envolvendo DREX e ativos digitais nos diferentes casos de uso possíveis, a ClearSale e parceiros desenvolveram uma identidade digital tokenizada e reutilizável, que pode ser compartilhada pelo usuário com as Instituições envolvidas na transação para confirmações de identidade.
Nos próximos meses, o Banco Central continuará monitorando os resultados dos testes e ajustando o projeto conforme necessário. A expectativa é que, com os dados coletados na segunda fase, seja possível realizar melhorias e preparar o DREX para um lançamento mais amplo no futuro.
Dica ClearSale: O Banco Central (BC) está com inscrições abertas para novas propostas para a segunda fase do Piloto Drex. Interessados em participar devem submeter suas propostas por meio do e-mailpiloto.drex@bcb.gov.br até 29 de novembro de 2024.
Assim como os serviços financeiros estão se digitalizando e evoluindo, a autenticação de clientes também precisa acompanhar essa evolução e se tornar cada vez mais simples e segura.
Experimente tecnologias avançadas e acessíveis para garantir a proteção dos dados dos seus clientes e reduzir riscos de fraudes. Saiba mais sobre a identidade digital reutilizável ClearPass!