26/04/2019 • 3 min. de leitura

Como otimizar o processo de autenticação de identidade de usuário

 

Conheça novos métodos para se definir uma identidade e saiba como superar quem tenta fraudá-los

 

Resumo do post

- Evolução dos processos de autenticação de identidade ao longo dos anos

- Como evitar que a autenticação de identidade cause fricção na transação

- Como aplicar inovação continuamente neste processo

Originalmente, tanto varejo quanto mercado de crédito se acostumaram a encarar a reputação de um consumidor apenas como a capacidade de pagamento dele, o que fez com que clientes se acostumassem com processos de comprovação de renda, de endereço e outros meios de autenticação de identidade que hoje já podem ser considerados ultrapassados e muito perto de se tornarem obsoletos.

Claro que, como as transações entre varejo e consumidor eram estritamente presenciais, o papel funcionava. Mas, com a transformação digital, as pessoas passaram a comprar também à distância. Ora, se o canal muda, o processo de autenticação precisa acompanhar a mudança.

Atualmente, já é possível o consumidor ser autenticado pelo simples fato de ser, de fato, um cliente legítimo. Pode até parecer uma afirmação simplista, mas é exatamente isso.

Com a evolução das tecnologias, fazer um processo de autenticação de maneira quase que invisível aos olhos do consumidor está se tornando possível, pois todos os rastros deixados no mundo digital são mais que suficientes para uma organização saber que aquela pessoa é ela própria, e não alguém se passando por ela com finalidades criminosas.

Evolução da identidade

Inicialmente, uma pessoa só conseguia passar por autenticação se estivesse fisicamente presente em um local específico, de acordo com a transação que se pretendia fazer. Com o passar do tempo, a posse de documentos escritos passou a determinar se uma pessoa era, de fato, ela própria.

O passo seguinte foi o reconhecimento oficial, como um score de crédito atribuído à pessoa ou o voto da mesma registrado em um cartório eleitoral, por exemplo.

Depois disso, finalmente, a criação de PINs e senhas de acesso, que, em teoria, somente a própria pessoa seria capaz de saber. Algo que parecia perfeito e impossível de ser fraudado, no entanto, encontrou um grande problema: os fraudadores também não param de se aprimorar. Portanto, não demorou muito para que a senha passasse a ser um meio de autenticação com brechas evidentes.

Em busca de um meio de autenticação mais seguro, o uso da biometria foi uma das soluções encontradas, embora não possa ser classificada como perfeita. Posteriormente, vieram o reconhecimento facial, de voz e da íris dos olhos. Todos eles chegaram há relativamente pouco tempo e geraram novas possibilidades no ecossistema da proteção contra fraudes, o que não quer dizer que eles podem, sozinhos, resolver o problema.

Vale repetir que, infelizmente, os fraudadores também estão antenados, trocam experiências e se aprimoram. Estar à frente deles é obrigação de quem quer preservar bons consumidores, gerar confiança e, claro, evitar prejuízos ao negócio.

Hoje, o efeito de rede gerado a partir do compartilhamento de bases de dados ricas em informação é capaz de alimentar tecnologias que possibilitam autenticar a identidade do consumidor sem que ele sequer se dê conta disso. Exemplos práticos estão na tecnologia proprietária desenvolvida pela ClearSale ao longo das últimas décadas e aprimorada diariamente por um time de profissionais ultra especializados.

Autenticar sem incomodar

Uma preocupação constante de varejistas mais atentos às tendências de mercado é a de realizar a autenticação de identidade sem gerar qualquer tipo de fricção ao consumidor, que, diante de dificuldades na transação, pode até desistir de efetivá-la e nunca mais voltar àquela loja.

Para que isso aconteça, o varejista precisa investir em meios modernos de autenticação, os quais ultrapassam a capacidade de alcance das ferramentas biométricas por exemplo.

Cruzamentos de grandes quantidades de dados obtidos por meio de parcerias, compartilhamento e colaboração costumam ser meios muito mais eficazes para o modelo de negócio – e discretos no que diz respeito a eventuais incômodos causados ao consumidor.

Estes cruzamentos de dados permitem alimentar tecnologias flexíveis como o Machine Learning, que, por sua vez, podem criar soluções sofisticadas de autenticação de identidade, as quais oferecem mais do que uma experiência sem nenhuma fricção ao cliente, pois também oferecem segurança para todo o ecossistema envolvido em uma transação comercial.

Inovação contínua

No segmento de gestão de risco, é preciso analisar continuamente as próprias decisões e ter a consciência de que um bom consumidor é a parte mais sensível nesta relação. Desta forma, é missão dos profissionais dessa área e todas as empresas compartilhar seus conhecimentos e procurar o formas de estar um passo à frente dos fraudadores.

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Escrito por

Jornalista responsável pela produção de conteúdo da ClearSale, é graduado pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em Comunicação Multimídia pela FAAP. Tem 10 anos de experiência em redação e edição de reportagens, tendo participado da cobertura dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Renovado após seis meses de estudo e vivência no Canadá, aplica agora seus conhecimentos às necessidades do mundo corporativo na era do Big Data.

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