11/11/2019 • 5 min. de leitura

Conheça algumas tendências do comércio mobile para 2020

Mais do que uma tendência de mercado, o comércio móvel é uma força comercial dominante. Veja como estar preparado no próximo ano

Resumo do post:

- Comércio mobile tem crescido ano a ano

- Ter um site responsivo ou desenvolver um aplicativo?

- Tendências do comércio mobile em 2020

- Como manter a segurança nas transações em dispositivos móveis

 

Dados recentes mostram que a familiaridade dos brasileiros com as compras via dispositivos móveis – smartphones, principalmente – só tem aumentado. De acordo com dados do Compre&Confie, empresa focada em segurança digital e inteligência de mercado criada pela ClearSale, houve aumento de 28% nas vendas online realizadas por esses dispositivos em 2018, na comparação com o ano anterior.

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Os dispositivos já concentram 43% do share de mercado – enquanto o desktop é responsável pelos demais 57%. Além disso, dados recentes do Panorama do Comércio Móvel no Brasil mostram que 85% dos brasileiros que possuem smartphones fazem compras utilizando o dispositivo.

Tal cenário mostra que, mais do que uma tendência de mercado, o comércio móvel é uma força comercial dominante, afinal de contas, é possível comprar praticamente qualquer coisa em um dispositivo móvel, desde comida, passeios de carro e ingressos de cinema até contratar empréstimos, alugar imóveis, abrir uma conta bancária e fazer aulas na faculdade, tudo na palma da mão.

Ter um site é suficiente?

Se o site não é responsivo, ou seja, não se adapta ao tamanho da tela de um smartphone, a navegação dentro dele pode ser frustrante, e experiências ruins afastam os clientes. Os consumidores gostam de navegar em seus dispositivos móveis, mas quando se trata de comprar, eles tendem a preferir o check-out mais fluido fornecido por sites de desktop. Por isso, oferecer uma boa experiência no smartphone é a forma mais rápida de se obter uma taxa de conversão mais satisfatória também em dispositivos móveis.

Claro que desenvolver um aplicativo para smartphones pode ser uma saída, mas vale a ressalva de que convencer os clientes a baixar, instalar e manter o aplicativo pode ser bastante difícil. O mais provável é que consumidores que não conhecem uma marca realizem uma pesquisa na web antes de pensar em baixar e instalar um aplicativo.

Por outro lado, os consumidores que usam aplicativos móveis tendem a ser leais. Afinal, quando uma pessoa pesquisa, baixa, instala e dedica espaço de armazenamento a um aplicativo, é provável que ela tenha algum nível de relacionamento com a marca. Aplicativos móveis são uma boa maneira de incentivar a lealdade do cliente e amplificá-la com recursos úteis, uma agradável experiência do usuário e lembretes, como notificações por push, por exemplo.

Tendências do comércio mobile em 2020

No Brasil, as compras realizadas com dispositivos mobile ainda têm tíquete médio 17% menor do que as realizadas com PCs. No entanto, esse é um número que tende a mudar já a partir de 2020, principalmente com o aumento da confiança das operações via celular.

“Parte do aumento de vendas via smartphones pode ser atribuído ao maior investimento das empresas para oferecer aos consumidores uma melhor experiência de compra. Os varejistas online estão desenvolvendo aplicativos melhores para permitir maior praticidade na busca de produtos e efetivação de pagamentos via dispositivos móveis.”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Segundo dados da Statista, empresa global de estatística, o brasileiro é o campeão mundial de tempo gasto no smartphone — a média nacional é de 4 horas e 48 minutos por dia. Países do top 5, como China, Estados Unidos, Itália e Espanha não passam de 3 horas de conexão.

Com isso, vale acompanhar com atenção algumas tendências do segmento para o ano que vem.

Varejo omnichannel

Vender produtos e serviços em diferentes canais, com total interação entre eles, já é praticamente uma obrigação do varejo. Se as compras podem envolver uma grande variedade de dispositivos e fontes de informação, ter uma estratégia omnichannel bem acabada significa oferecer uma ótima experiência ao consumidor, que já espera uma experiência unificada entre os canais.

Segundo um estudo publicado na Harvard Business Review, 73% dos consumidores compram em vários canais. De acordo com a Salesforce, 75% dos consumidores esperam experiências consistentes em diferentes canais, sendo que 73% trocariam de marca se não obtivessem a jornada esperada.

Os dispositivos móveis são a base do varejo omnichannel, pois são o único canal que estão o tempo todo junto ao consumidor, onde quer que ele vá. Uma pesquisa mostra que quase 60% dos usuários de smartphones nos EUA (maior e-commerce do mundo) usam dispositivos mobile nas lojas para comparar custos ou procurar ofertas. Quase a metade deles compartilha fotos de produtos para solicitar opiniões de familiares e amigos.

Pagamentos por celular

A inserção de informações do cartão de crédito em um pequeno teclado pode ser frustrante, ainda mais quando a pessoa está em movimento e não está em condições de sacar seu cartão de crédito do bolso, por exemplo.

De acordo com alguns prognósticos, no entanto, o cartão de crédito físico pode ser substituído em breve. As próprias carteiras podem ser substituídas por smartphones.

Aplicativos de pagamento como Apple Pay, Google Pay e PayPal já são aceitos por uma ampla variedade de varejistas online, e nas lojas físicas podem ser vinculados diretamente a contas bancárias.

Ficar atento a esta tendência é fundamental para varejistas que entendem a importância de contar com diferentes opções de pagamento.

Realidade aumentada

Se as compras físicas têm uma grande vantagem, é a capacidade de ver e tocar os produtos de perto, assim como fazer um teste e experimentá-los, tudo sem gastar um centavo. E é esta lacuna identificada no comércio mobile que a realidade aumentada tem preenchido muito bem.

Smartphones e tablets são os instrumentos ideais para proporcionar experiências de realidade aumentada. Eles são portáteis, estão equipados com câmeras de alta definição e processadores cada vez mais potentes.

Em lojas de óculos, por exemplo, a realidade aumentada pode permitir que clientes experimentem os produtos sem nem sequer entrar na loja. Em um comércio de móveis, a realidade aumentada pode permitir que clientes visualizem os produtos como ficarão em suas casas - sem necessidade de trabalho pesado.

Fraudes em dispositivos móveis

Ao mesmo tempo em que o comércio se torna mobile, a fraude, infelizmente, também. As transações móveis representam uma porcentagem impressionante de todas as transações fraudulentas. E todas as indicações são de que a fraude móvel continuará aumentando nos próximos anos.

Os fraudadores entendem os dispositivos móveis e seus usuários como alvos para técnicas como phishing, por exemplo. Os criminosos podem roubar fisicamente smartphones e, se os telefones não estiverem adequadamente protegidos, é fácil de usar aplicativos de pagamento para fazer compras não autorizadas, por exemplo.

No comércio móvel – como em qualquer outra forma de comércio – o sucesso depende de garantir a confiança dos clientes. Os smartphones são os dispositivos mais pessoais que existem. De certa forma, eles contêm memórias e servem como conexões para pessoas próximas. Quando clientes instalam um aplicatico, precisam sentir que estão protegidos

Qualquer estratégia de comércio mobile deve incluir uma consideração dos riscos de fraude e um plano para manter clientes e negócio seguros. Isso pode significar trabalhar com especialistas em proteção contra fraudes que entendem o cenário móvel atual e que sabem para onde o mercado deve caminhar nos próximos anos.

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Escrito por

Jornalista responsável pela produção de conteúdo da ClearSale, é graduado pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em Comunicação Multimídia pela FAAP. Tem 10 anos de experiência em redação e edição de reportagens, tendo participado da cobertura dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Renovado após seis meses de estudo e vivência no Canadá, aplica agora seus conhecimentos às necessidades do mundo corporativo na era do Big Data.

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