Mesmo com o comércio fechado, as pessoas não deixaram o Dia das Mães passar em branco. Para isso, recorreram às compras online para presentear na data. O aumento das vendas no setor também elevou o número de tentativas de fraudes, que chegou a R$ 64 milhões.
O valor, que é 36% superior aos prejuízos evitados no e-commerce no mesmo período de 2019, acompanhou o aumento das vendas pelo canal, que este ano chegou a R$ 5,7 bilhões, com um crescimento de 116% em relação ao ano anterior, segundo a Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, do mesmo grupo da ClearSale.
A compra de Celulares registrou a maior tentativa de fraudes no período, com 10%, seguido por Eletrônicos, 7%, e Ferramentas, 6%. As categorias refletem as preferências dos fraudadores, que buscam produtos com um ticket médio alto e que sejam fáceis de serem revendidos.
“Para os consumidores, a melhor forma de evitar fraudes é ter atenção ao compartilhamento de informações na internet e preferir o uso cartão de crédito nas transações no ambiente virtual, que possibilita a contestação de possíveis débitos realizados e que não são reconhecidos pelos titulares”, alerta Omar Jarouche, diretor de Soluções da ClearSale.
Em um momento em que muitas pequenas e médias empresas migram para o ambiente virtual, devido ao fechamento do comércio físico imposto pelo novo coronavírus, é importante que fiquem atentos também ao risco de fraudes nas operações.
Ao contrário do que se imagina, o prejuízo das compras fraudadas não fica com a emissora do cartão de crédito, mas sim com o varejista, o que pode impactar na gestão do negócio. “Por isso é importante que a loja virtual conte com uma solução antifraude contratada, ou no caso de optar por trabalhar com marketplaces, questionar como funciona a análise e o chargeback dos pedidos”, orienta Jarouche.
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