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Dia dos Namorados: varejo online evita R$ 77 milhões em fraudes
Os corações apaixonados não se abalaram pelo isolamento social e presentearam bastante no Dia dos Namorados. De acordo com dados coletados pelo Compre&Confie, empresa do grupo ClearSale focada em inteligência de mercado no e-commerce, foram realizadas 15,8 milhões de compras online entre 28 de maio e 12 de junho, número 112,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado). Os pedidos renderam faturamento de R$ 6,45 bilhões – 115,8% mais do que em 2019.
“Com a pandemia, consumidores trouxeram cada vez mais seu consumo para o ambiente digital, gerando aumento significativo de pedidos e de faturamento. É possível notar essa tendência desde o Dia do Consumidor, em março, e Dia das Mães, recentemente. Acredito que vamos continuar observando esse aumento massivo de compras durante todo o ano”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Categorias
Ainda de acordo com o estudo, as categorias de produtos mais vendidas em volume foram: Moda e Acessórios, Entretenimento, Artigos para Casa, Beleza & Perfumaria e Informática & Câmeras.
Faixa etária
Os consumidores entre 36 e 50 anos foram os que mais compraram em volume (responsáveis por 33,9% das compras feitas no período). Em seguida estão os de 26 a 25 anos (31,7%), os de até 25 anos (19%) e, por fim, os que têm mais de 51 anos (15,4%).
Regiões
No topo das regiões que mais venderam está o Sudeste (66,7% dos pedidos feitos), seguido pelo Nordeste (14,4%) e Sul (11,5%). Centro-Oeste e Norte ocupam as últimas colocações, com 5,3% e 2,1%, respectivamente.
Fraudes
Com o aumento das vendas, cresce também o número de tentativas de fraudes. De acordo com a ClearSale, os prejuízos evitados ao comércio eletrônico na data foram de R$ 77,4 milhões, valor 43% maior que o registrado no Dia dos Namorados de 2019.,
Em um momento em que muitas pequenas e médias empresas migram para o ambiente virtual, devido ao fechamento do comércio físico imposto pelo novo coronavírus, é importante que fiquem atentos também ao risco de fraudes nas operações.
Ao contrário do que se imagina, o prejuízo das compras fraudadas não fica com a emissora do cartão de crédito, mas sim com o varejista, o que pode impactar na gestão do negócio.
“Por isso é importante que a loja virtual conte com uma solução antifraude contratada, ou no caso de optar por trabalhar com marketplaces, questionar como funciona a análise e o chargeback dos pedidos”, orienta Omar Jarouche, diretor de Soluções da ClearSale.
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