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Fraude amigável: conhecida no Brasil, modalidade preocupa varejo dos EUA

Escrito por Felipe Tchilian | 10/05/2019

Resumo do post

- Como está o cenário da fraude amigável

- Como a colaboração pode ajudar no combate a este tipo de fraude

- Boas práticas contra a fraude amigável

- Papel da ClearSale neste segmento específico

A fraude amigável – cometida por pessoas geralmente próximas da vítima e que conhecem dados verdadeiros da mesma – provavelmente não é novidade para nenhum varejista do e-commerce brasileiro.

Apesar disso, no maior comércio eletrônico do mundo, que é o norte-americano, esta modalidade de fraude tem ganhado força e assustado os varejistas nos últimos meses.

“As pesquisas mostram que 50% dos brasileiros já fizeram compras pela internet pelo menos uma vez, enquanto este mesmo número é de 98% nos EUA. Realmente, ninguém que vê isso acha que o Brasil pode estar à frente em algo relacionado ao comércio eletrônico. Entretanto, no combate à fraude amigável, o Brasil tem muito a ajudar”, conta Gilmar Hansen, diretor de Produtos da ClearSale.

Diante deste cenário, trocar experiências e informações é fundamental para que até mesmo os mais desprotegidos varejistas possam estabelecer estratégias e definir linhas de ação contra a fraude amigável.

Cenário da fraude amigável

Por ser feita, em praticamente todos os casos, com dados legítimos de bons consumidores, a fraude amigável é mais difícil de ser identificada antes que aconteça. Por isso, é uma modalidade que tem crescido ano a ano.

Apesar de nem sempre ser sinônimo de chargeback, a fraude amigável pode causar prejuízos consideráveis aos varejistas, que acabam se sentindo desprotegidos diante do problema.

E-commerces menores, por exemplo, podem não contar com soluções antifraude, ainda que mais básicas, para tentar diminuir a quantidade de fraudes amigáveis, o que é um grande problema, quando há pouco compartilhamento de informações.

Colaboração é fundamental em casos de fraude amigável

A fraude amigável pode ser combatida com uma mudança brusca de mindset do mercado norte-americano, que ainda enxerga o combate a fraudes como diferencial competitivo.

No âmbito da gestão de risco, colaboração é essencial. Varejistas, ainda que concorrentes, precisam entender que a troca de informações e experiências faz com que aconteça um efeito de rede capaz de conhecer a reputação digital dos consumidores e proteger o mercado. Os ataques de fraudadores migram de loja e de segmento, e se as empresas-alvo não tiverem algum mecanismo que permita uma visão ampla desses ataques, estarão sempre um passo atrás dos fraudadores – que se comunicam, e muito.

“O que estamos vendo agora são fraudadores organizados que aproveitam a tecnologia e as estratégias tradicionais de negócios para cometer crimes no mundo digital”, diz Rafael Lourenço, Vice-Presidente Executivo da ClearSale USA.

Obviamente, se os próprios fraudadores se conectam, interagem, trocam informações, etc, não há lógica comercial que justifique a ação isolada e solitária contra os mesmos. A batalha contra a fraude exige um mindset que vai muito além das diretrizes ortodoxas estabelecidas em um momento já superado do mercado, no qual a concorrência era vista como inimiga.

"Cabe a todos os profissionais do e-commerce acompanhar as tendências de fraude, seguir as melhores práticas atuais de detecção e prevenção e compartilhar informações para combater as práticas de rede que os fraudadores aprenderam", completa Lourenço.

Boas práticas contra a fraude amigável

Outra etapa fundamental do processo de combate à fraude amigável é a adoção de boas práticas de mercado como uma espécie de cartilha de proteção. Investir em soluções robustas de gestão de risco, buscar inovação e melhorias, orientar parceiros e clientes, sinalizar ataques e alimentar o Big Data do ecossistema do varejo são algumas atitudes valiosas nesse caminho.

Um bom empreendedor tem a obrigação de fiscalizar seu próprio negócio, estar sempre atento ao perfil de seus compradores, ao comportamento de compra de cada um deles e aos dados que eles fornecem.

Ao mesmo tempo, o varejista deve estar sempre conectado com o mercado, procurando saber quais categorias de produtos e serviços são mais visadas por fraudadores e buscando dados sobre a fraude. Orientar colaboradores, ser transparente em políticas fiscais e tributárias e mostrar que tem um negócio seguro também são passos que só ajudam a combater a fraude amigável.

Papel da ClearSale neste segmento

Como a ClearSale acredita no efeito de rede como a arma mais poderosa na proteção de seus clientes, há muitos anos já adota a colaboração como meio de combate à fraude amigável.

Hoje, a ClearSale não apenas tem uma base capaz de mapear o históricos de transações e dizer até mesmo quando há o risco de fraude amigável em um pedido, mas também consegue mostrar evidências de que uma transação já efetuada foi fraudulenta, ao ponto de ajudar o varejo em disputas judiciais, já que muitas vezes o comerciante é parte desprotegida deste universo, tendo que aceitar o prejuízo de cada chargeback.

A tecnologia proprietária da ClearSale faz com que o varejista tenha a solução ideal contra a fraude amigável enquanto reserva a experiência do consumidor legítimo e gera o maior ROI do mercado.

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