No cenário comercial moderno, a ascensão do comércio eletrônico trouxe consigo inúmeras conveniências, mas também desafios significativos. À medida que as transações online se tornam cada vez mais onipresentes, a questão da fraude financeira se torna uma preocupação premente para empresas e consumidores.
O Mapa da Fraude, um estudo que mergulha nas estatísticas e tendências da fraude no comércio eletrônico, lança luz sobre essa problemática, revelando que os produtos eletrônicos emergem como as categorias mais vulneráveis a fraudes.
Neste post, vamos explorar este tópico e entender as razões por trás dessa tendência alarmante, e como se proteger das consequências desses ataques fraudulentos.
Antes de entrar nos números específicos da categoria, é preciso primeiramente entender o contexto da fraude nos canais eletrônicos.
Apesar de os dados referentes ao primeiro semestre de 2023 revelarem uma diminuição no volume de tentativas de fraude em comparação com o mesmo período no ano anterior - queda esperada, devido ao abrandamento do comércio eletrônico -, é importante notar que os números ainda permanecem significativamente elevados, especialmente quando analisamos o ticket médio das tentativas de fraude, superior aos registros de 2022.
Falando em números, o ticket médio das tentativas de fraudes evitadas, no primeiro semestre de 2022 era de R$ 1.264. Já no primeiro semestre de 2023, temos um número maior, de R$ 1.273. Apesar da desaceleração do e-commerce, são dados para ficarmos atentos.
Quando olhamos para o Mapa da Fraude, no capítulo das categorias mais fraudadas no primeiro semestre, encontramos os eletrônicos na primeira posição, com 5,7% de tentativas de fraudes e R$ 2.545 de ticket médio das tentativas fraudulentas. Em segundo lugar ficam os celulares, com 5,2% de tentativas de fraude ao produto e em terceiro os artigos de informática, com 3,3%.
E por que os eletrônicos acabam sendo categorias mais fraudadas? Por diferentes motivos.
Produtos eletrônicos, como smartphones, laptops e dispositivos de alta tecnologia, geralmente têm preços elevados, tornando-os alvos atraentes para fraudadores em busca de lucros substanciais.
Além disso, são relativamente fáceis de revender no mercado ilícito ou online - algo que os torna mais atrativos para os fraudadores em comparação aos itens menos líquidos. Eles também possuem uma demanda global, o que significa que podem ser vendidos facilmente em diversos países, tornando-os alvos ideais para fraudadores que desejam abranger um mercado amplo.
Em alguns casos, os eletrônicos podem ser mais difíceis de rastrear após a compra, tornando-os mais propensos a serem usados em fraudes ou revendidos antes que a fraude seja detectada.
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Ademais, muitos consumidores podem não estar totalmente familiarizados com as especificações técnicas de produtos eletrônicos, o que pode tornar mais fácil para os fraudadores venderem produtos falsificados ou de qualidade inferior.
Por fim, com o aumento das compras on-line, os fraudadores têm mais oportunidades para explorar vulnerabilidades nos sistemas de pagamento e segurança de lojas virtuais que vendem eletrônicos.
Proteger produtos eletrônicos contra fraudes envolve uma combinação de medidas preventivas que podem ser adotadas tanto por consumidores quanto por empresas. Em relação ao consumidores:
Já no caso das empresas, é importante que: