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Roubo de dados de cartão de crédito exige atenção do varejo e do consumidor
Resumo do post
- Dados de cartões de crédito são alvos constantes dos fraudadores
- Como evitar que seus dados sejam roubados
- O que fazer se for uma vítima de fraude
- Como a fraude prejudica todas as partes
A maior parte das transações do comércio eletrônico no Brasil é feita via cartão de crédito. Obviamente, este cenário faz com que fraudadores vivam na busca por meios de conseguir os dados que tornam possível fazer compras com o nome de terceiros, o que exige a atenção tanto do e-commerce quanto dos consumidores.
Segundo o Mapa da Fraude 2019 da ClearSale, 3,53% das transações do e-commerce realizadas no Brasil no ano passado foram tentativas de fraude – número pouco maior que em 2017, quando o levantamento mostrou 3,42%.
“A maior parte das fraudes realizadas no Brasil está relacionada à apropriação indevida de dados de cartão de crédito por terceiros, e a obtenção destes dados acontece de diversas maneiras, tanto nos meios digitais quanto nos físicos”, diz Rafael Dias, gerente de analytics da ClearSale.
Como proteger os dados do cartão
“O primeiro passo é jamais fornecer dados sensíveis, como o código de segurança do cartão, para terceiros. É preciso, também, ter a certeza de que o ambiente digital onde a compra é feita é confiável – golpistas desenvolvem páginas idênticas às de marcas com credibilidade, apenas para capturar os dados do cliente. Além disso, é preciso desconfiar de promoções agressivas que pareçam muito fora da realidade que se pratica no mercado”, afirma Rafael Dias.
Como agir ao ser vítima dos fraudadores
“É importante ficar atento a todo e qualquer lançamento feito na fatura do cartão de crédito. Quando algo parecer estranho ou incorreto, é preciso entrar em contato com a administradora do cartão e pedir informações detalhadas. Caso seja realmente uma fraude, a melhor opção é o bloqueio imediato do cartão e a solicitação de uma nova via”, alerta Dias.
A fraude prejudica a todos
Embora o roubo de dados do cartão de crédito possa gerar muita dor de cabeça ao consumidor, dificilmente haverá um prejuízo financeiro, já que é possível conseguir o estorno a compra.
Pelo ponto de vista do varejo, o problema não é só o estresse. Atualmente, nenhuma administradora de cartão assume os riscos de uma transação comercial, deixando o prejuízo todo para o varejista, que efetua a venda e depois descobre que não terá o valor creditado em sua conta.
Tal fato faz com que o varejo fique exposto à ação de fraudadores, que buscam constantemente brechas para tomar algum tipo de vantagem para si. Por isso, tomar alguns tipos simples de cuidados pode ser a diferença entre ser, ou não, vítima de um ataque fraudulento.
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