Conforme a tecnologia em máquinas de cartão evolui, os criminosos se tornam cada vez mais ousados, aplicando diferentes tipos de golpes. Nesse sentido, é necessário saber como usar a maquininha de cartão para evitar prejuízo ao seu negócio, além de dores de cabeça para o seu público consumidor.
De cartão clonado a roubo de identidade, esses são apenas alguns dos tipos de fraude que podem ser realizadas em pagamentos com cartão. Ao se atentar para esses riscos, você pode identificá-los com maior facilidade e, consequentemente, adotar recursos que sejam capazes de preveni-los.
Quer saber como aproveitar os benefícios da maquininha de cartão sem corres riscos? Conheça agora as melhores dicas para blindar a sua empresa.
De acordo com um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, o pagamento com cartão de crédito no Brasil aumentou 42% no primeiro trimestre de 2022. Só neste período foram movimentados R$ 478 bilhões a partir desse meio de pagamento.
Esse cenário nos mostra o quanto o cartão de crédito está presente na vida dos brasileiros. Para as empresas, deixar de trabalhar com a maquininha de cartão significa perder vendas e se tornar menos competitivas frente à concorrência.
Compreender como funciona uma máquina de cartão é o primeiro passo para implementá-la na sua empresa e tornar o seu uso mais seguro. O principal fato a ser destacado é que existe um grupo de agentes que operam em conjunto sempre que um pagamento é efetuado.
Em resumo, o cliente paga a sua compra com cartão, o que faz com que os seus dados sejam enviados para a credenciadora, que é a parte responsável por intermediar a transação entre todas as partes.
Por sua vez, a credenciadora se conecta à bandeira do cartão, instituição que define limite e regras de prazo do cartão. O objetivo é identificar o emissor do cartão (banco ou instituição que emite o documento) e confirmar se a transação é viável.
Se há limite de crédito ou saldo disponível, a credenciadora é notificada e autoriza a transação. Assim, a requisição inicial volta para a maquininha, quando se dá a concretização da venda e emissão de recibo do consumidor.
Ao adquirir uma maquininha de cartão de crédito para a sua empresa, você terá que arcar com as taxas que bancam a estrutura e o funcionamento desse meio de pagamento. É importante ressaltar que pode haver uma variação nessas taxas, já que não são todas as fornecedoras que as cobram. Veja quais são as mais comuns.
Se você optar por alugar o equipamento, vai ter que arcar com mensalidade, que é a taxa de aluguel mensal da ferramenta, cujo valor depende do modelo escolhido e da fornecedora.
Para quem prefere comprar a maquininha, é necessário arcar com a sua taxa de aquisição . Nesse caso, não existe mensalidade, pois são cobradas somente as taxas relacionadas às vendas efetuadas a partir da máquina.
Se refere ao percentual cobrado sobre a venda do produto ou serviço. Novamente, esse valor varia de acordo com o tipo de transação executada, se é débito, crédito ou parcelado, e a empresa que fornece o aparelho.
A aquisição de uma maquininha de cartão pode ser feita por qualquer pessoa jurídica ou física que trabalhe com uma atividade regulamentada, vendendo um produto ou serviço. Com esse equipamento é possível aumentar o número de venda, já que possibilita vender a prazo.
Outra grande vantagem do aparelho é otimizar e agilizar os processos de pagamento, dispensando a necessidade de dar troco ou gerar boletos, por exemplo. Sem falar que a maquininha também permite que as empresas tenham acesso a um relatório mais detalhado sobre as suas vendas e os seus consumidores. Tudo isso colabora para a implementação de melhorias.
O Mapa da Fraude, estudo feito pela ClearSale, revelou que ocorreram mais de R$ 2,8 bilhões em tentativas de fraude no Brasil somente no primeiro semestre de 2022. O estudo considera os pagamentos feitos com cartão de crédito, Pix e demais tipos de transações.
Pela primeira vez o mapa inclui o mercado Business to Business (B2B), que significa Negócio a Negócio, ou seja, a negociação de empresa para empresa. Nesse segmento, foi analisado 1,3 milhão em transações, sendo que desse montante 17 mil registraram tentativas de fraude.
A concretização de uma fraude nesse mercado é extremamente perigosa, pois envolve valores mais altos do que em transações feitas entre empresa e pessoa física.
Sabendo dos riscos que rondam o uso da maquininha de cartão, é fundamental utilizá-la corretamente para inibir atividades fraudulentas. Veja, a seguir, como a sua empresa pode se precaver.
As fraudes envolvendo pagamento via cartão podem ser praticadas tanto por falsos clientes quanto por funcionários da empresa. Um exemplo é a troca da Transferência de Fundos (TEF). As organizações que trabalham com TEF possuem um número lógico que identifica o ponto comercial e possibilita a transação via cartão.
Embora as companhias responsáveis pela TEF assegurem que é impossível alterar o número lógico depois da instalação da maquininha, esse problema pode acontecer no exato momento em que o sistema está sendo instalado.
Os funcionários que tenham acesso ao sistema também podem alterar o número lógico e desviar as vendas realizadas para outras contas. Para evitar esse crime, é indicado adotar tecnologias que ajudem a aferir todas as transações que passam pelo sistema de vendas e são informadas à credenciadora. Dessa forma, permite-se checar se estão compatíveis.
Quando falamos em maquininha de cartão, um dos maiores riscos é a clonagem de cartão e roubo de dados de terceiros. Diante disso, é crucial que a empresa se mantenha sempre vigilante, adotando mecanismos que sejam capazes de monitorar e detectar transações suspeitas.
Toda e qualquer movimentação vista como um risco deve ser analisada com profundidade. Além disso, é importante que seja feita a conferência dos dados apresentados pelo cliente, de modo a averiguar se estão de acordo com os dados do cartão utilizado para o pagamento.
A consulta de dados dos clientes é um procedimento imprescindível para a segurança das suas transações financeiras. Contudo, nem todas as empresas realizam esse processo ou o fazem de modo inadequado, sem obter informações precisas e que realmente possam impactar a sua tomada de decisão.
Por meio da verificação CPF do seu cliente, você pode analisar o histórico de pagamento, o seu score de crédito, vínculos de dados, e comportamentos de consumo. Com esses dados em mãos, é possível projetar cenários e entender se o consumidor é confiável.
Devido ao crescimento de tentativas de fraude utilizando o cartão de crédito no Brasil, é essencial que as empresas façam uma prevenção ativa. Isso significa agir para impedir que esses crimes aconteçam, em vez de lidar com eles apenas quando se concretizam.
Ao fazer a verificação CNPJ e CPF, pode-se aumentar a segurança e confiabilidade da transação financeira. Com os sistemas antifraude, como o Business Trust da ClearSale, existe a possibilidade de consultar o CNPJ de uma empresa e os CPFs de pessoas relacionadas, além da força do vínculo dos dados.
Esses fatores permitem verificar se os dados fornecidos pelo cliente realmente pertencem a ele e são válidos, qual o score de roubo de identidade, avaliar o histórico de boas transações online e gerar informações sobre comportamento, além da força de vínculo com CPF relacionado e informações sobre esse CPF. Portanto, os indicadores avaliam o risco de uma transação fraudulenta ou negociação com alto potencial de risco.
Com a análise de documentos e comportamentos suspeitos, o negócio aumenta as chances de barrar transações fraudulentas, contribuindo para a valorização da sua marca, além de ajudar a atrair e fidelizar novos clientes. Afinal, na hora de adquirir um serviço ou produto, todos buscam uma negociação segura.
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