O Transamérica Expo Center, em São Paulo, foi palco da quinta edição do Congresso Indústria Digital, promovido pelo E-commerce Brasil. O evento reuniu cerca de 400 nomes do mercado para debater temas relevantes para os players envolvidos com o varejo digital.
Entre as temáticas abordadas no congresso, os novos meios de pagamento impulsionados pela transformação digital foram destaque no no Auditório Inovação Loja Online, espaço de conteúdo da Nuvemshop. Matheus Manssur, Superintendente Comercial da ClearSale, foi um dos convidados para o painel “O novo mix ideal de métodos de pagamentos para garantir vendas”. Ele esteve ao lado de Guilherme Arantes, Gerente Comercial Sênior de Pagamentos na Nuvemshop, Igor Azevedo, Fundador da K-Line Store e Barbara Gaspar, Analista de PR da Nuvemshop, que mediou o debate.
Logo no início, os palestrantes ressaltaram que as mudanças nos meios de pagamento para e-commerce, como o Pix e links de pagamento, são fruto da evolução do mercado como um todo, que acompanha a mudança de comportamento dos consumidores. Guilherme Arantes, da Nuvemshop, mencionou, inclusive, a bancarização ocorrida na pandemia, por meio do cadastro de pessoas na Caixa para receber valores de auxílio, como um dos fatores dessa revolução.
Na visão de Arantes, o Pix, considerado uma revolução na forma de pagamento no Brasil, foi muito benéfico tanto para os consumidores quanto para os lojistas, que podem disponibilizar uma forma de pagamento com grande penetração no público. Matheus Manssur, da ClearSale, ressaltou que o boom dessa modalidade reduziu muito o pagamento por boleto, o que é positivo por se tratar de uma forma mais rápida e segura para o cliente. No entanto, ele fez o alerta de que toda novidade nesse quesito traz também um maior desafio para conter os fraudadores, que inovam constantemente os golpes aplicados.
“Orientamos os clientes a avisar o time de riscos antes de inserir um novo meio de pagamento na sua loja. Precisamos de informações para analisar e calibrar o antifraude
Recomendamos a seguinte estratégia: planeje o meio de pagamento, avise as pessoas certas e fale quais dados você vai colocar e nos avise. Dados são sempre importantes. Quanto mais passar pra gente, melhor vamos conseguir analisar e menor será a fricção no pedido”, explica Manssur.
Outro meio de pagamento bastante citado no debate foi o link de pagamento, método que ganhou adeptos que vão desde sellers em marketplaces até vendedores que trabalham por meio das redes sociais. Embora seja uma forma que facilita a vida dos empreendedores, o superintendente Comercial da ClearSale disse que é preciso que os lojistas estejam bem orientados quanto à coleta de dados para calibrar o antifraude e evitar riscos desnecessários.
“Se você usa muito o link de pagamento, precisa ter certeza que integrou os dados corretos do cliente final na plataforma. Se você não utiliza uma plataforma que te dê o alerta dessas informações, está exposto a um risco. Por isso, o foco precisa ser em ter as informações corretas da transação e garantir um cuidado especial com os dados capturados”, alerta Manssur.
Ao abordar a segurança do lojista ao utilizar o link de pagamento, Guilherme Arantes mencionou o produto da Nuvemshop e a importância da parceria com a ClearSale.
“Temos uma área robusta que trata dos riscos, afinal, queremos que as transações boas aconteçam. Inclusive, destaco que avançamos muito em eficiência e hoje conseguimos aumentar a venda do cliente de forma saudável. E a ClearSale foi fundamental nessa parceria, por ser confiável e nos ajudar a construir produtos, inclusive o link de pagamento”, afirma o executivo da Nuvemshop.
Por fim, ao ser questionado sobre o melhor método para barrar as fraudes com as inovações nos meios de pagamento, Matheus Manssur ressaltou que cada um traz um nível de risco, mas que não existe uma única “bala de prata” para conter os riscos. De acordo com o executivo, existem diversas tecnologias que formam uma gama de proteção de acordo com seu cenário específico e o que é melhor para o lojista e o consumidor.