Em 2018, o mundo ficou sabendo do prejuízo de US$ 15 milhões que o sistema bancário mexicano sofreu após um ataque silencioso e voraz de cibercriminosos. Tal fato escancarou o tamanho do problema que as redes bancárias podem ter caso não contem com a força de ferramentas de segurança robustas e atualizadas contra ataques de fraudadores.
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A investigação posterior deste caso mostrou que criminosos buscaram, insistentemente, brechas no sistema interbancário do México – semelhante ao utilizado no Brasil –, e que, ao encontrarem, cometeram diversas fraudes de baixos valores, dificultando a identificação de alguma irregularidade. Assim que chegava nas contas fraudulentas, o dinheiro era sacado sem que o banco percebesse a anormalidade, gerando perdas consideráveis para os bancos.
No que diz respeito a cartões de crédito, por exemplo, somente entre janeiro e agosto de 2018 foram detectados 920 mil golpes na internet com o objetivo de roubar dados financeiros de consumidores para clonar cartões de crédito, segundo levantamento do laboratório de cibersegurança da Psafe, empresa que coleta e gera dados a partir de uma base de 20 milhões de smartphones. Isso mostra que tanto empresas quanto consumidores são afetados pela fragilidade de alguns sistemas de proteção e pela má fé de fraudadores.
Tais exemplos – somados a tantos outros que podem ser encontrados até na mais superficial das pesquisas – mostram que fraudes são mais do que uma fonte de prejuízo monetário, mas também geram regras de compliance e regulamentação que dificultam a escalabilidade de operações de negócios com segurança e preservação da boa experiência do usuário.
E já que pesquisas recentes mostram que clientes tendem a evitar empresas com histórico de fraude, investir em sistemas de proteção e ferramentas robustas contra fraudadores é uma ação que vai além de evitar prejuízos com a fraude em si, sendo uma ação fundamental também para a manutenção da reputação de uma marca.
Apontada no CIAB 2019 como aliada importante a ser explorada pelo setor bancário, a Inteligência Artificial é fundamental para garantir a segurança das partes envolvidas em operações financeiras.
Estudos de consultorias mostram que os gastos com soluções contra fraudes de identidade vão chegar a US$ 10,4 bilhões até 2023, enquanto os prejuízos decorrentes de fraudes de cartão de crédito alcançarão os US$ 35 bilhões até 2020.
No entanto, é preciso ter em mente que a Inteligência Artificial também ajuda os fraudadores e cibercriminosos, o que torna a inovação contínua um ponto absolutamente mandatório para as empresas, principalmente as do segmento financeiro. Otimização da identificação de ameaças, rapidez na investigação de alertas e na correção de ameaças e redução de falsos-positivos são ganhos importantes que a tecnologia constantemente atualizada pode oferecer.
Engana-se quem pensa que o Brasil, por seus problemas sociais e econômicos, não conta com tecnologia de ponta e mão de obra ultra especializada para combater fraudes. Por ser um país acostumado com a necessidade de proteção contra diversos tipos de crime, o Brasil desenvolveu, mais ou menos a partir do ano 2000, experiência suficiente para construir sistemas absolutamente sólidos de proteção contra fraudes nos mais diversos segmentos financeiros.
O país está, aliás, entre os mais modernos do mundo nesse quesito, especialmente com relação aos clientes. Cartão com chip e biometria em caixas eletrônicos, por exemplo, são tecnologias nas quais o Brasil é pioneiro.
Infelizmente, o brasileiro ainda é um dos mais afetados mundialmente por fraudes bancárias, já que a habilidade e a criatividade dos criminosos é realmente impressionante - o país é o número um em ataques de phishing para roubo de dados de cartão de crédito, por exemplo.
Este cenário faz com que o Brasil tenha, cada vez mais, profissionais especializados em segurança de dados e soluções antifraude. Contar com este tipo de mão de obra, no entanto, demanda um investimento que os bancos brasileiros já perceberam ter retorno praticamente garantido.
Como uma empresa dedicada à inovação, a ClearSale se diferencia com base na assertividade de suas decisões. Por meio de uma combinação única de tecnologia, análise e pessoas, a ClearSale pode oferecer soluções personalizadas de fraude para cada um de seus clientes.
Essa abordagem personalizada da fraude não apenas resulta em menos prejuízos e falsos-positivos, mas também oferece aos consumidores uma melhor experiência de compra. Para a ClearSale, essa abordagem centrada no cliente é mais do que uma maneira inteligente de fazer negócios, é uma filosofia está enraizado no DNA da empresa.
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