Fraudes com CPF: conheça os principais tipos e como evitá-los
A Internet e todos os recursos tecnológicos provenientes dela garantem muita praticidade para o nosso dia a dia — especialmente no mundo moderno, onde ninguém tem muito tempo a perder. Todos esses benefícios, no entanto, podem gerar problemas.
O número de fraudes no CPF e outros golpes ligados ao vazamento de dados cresce exponencialmente a cada dia. Por esse motivo, os consumidores vêm buscando, cada vez mais, empresas que ofereçam segurança para suas informações.
Esse cenário vem levando os e-commerces a se adaptarem, principalmente depois da publicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Quer saber como evitar fraudes com CPF? Continue lendo este post e entenda mais sobre esse assunto tão atual.
O que é fraude no CPF?
É muito provável que você já tenha fornecido seu CPF em cadastros de sites, aplicativos e outras plataformas sem sequer se perguntar o que seria feito com esses dados ou se eles estariam seguros.
Embora muita gente não se preocupe com isso, o mau uso dessas informações em fraudes e outros esquemas vêm gerando muitas questões. Não é à toa que, recentemente, foi publicada a Lei nº 13.709/2018, também conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa lei tem o objetivo de compelir as empresas a garantirem a proteção das informações fornecidas pelos titulares.
Ainda assim, as fraudes com CPF vão ficando cada vez mais elaboradas. Os criminosos virtuais usam verdadeiras armadilhas para cometer atos ilícitos — como realizar compras falsas, contratar empréstimos e solicitar cartões em nome de terceiros.
Qual é a importância de adotar medidas de proteção?
Apesar de os golpes — sobretudo em meio online — serem cada vez mais sofisticados, há muitas maneiras de tornar a sua empresa segura. Além de ser uma regra prevista na LGPD, investir em tecnologia antifraude para proteger os dados dos usuários aumenta a confiança do cliente e, consequentemente, a credibilidade do negócio no mercado.
Além disso, com a nova legislação, caso fique provado que a fraude esteja relacionada à falta de segurança, má-fé ou negligência por parte de quem coletou as informações, as penalidades podem variar desde advertências a multas de até 2% do faturamento, que podem chegar ao limite de R$ 50 milhões.
Adotar medidas de proteção é uma necessidade, e será imprescindível para evitar graves prejuízos.
Quais são os tipos de fraudes com CPF?
Embora o CPF seja um dos documentos mais importantes, ele acaba sendo exposto com muita facilidade. Assim, os criminosos não têm dificuldade em coletar essas informações para obter outros dados e cometer atos ilícitos.
Vale observar que existem muitos tipos de fraudes no CPF, mas alguns são mais comuns e podem gerar graves prejuízos financeiros. Entenda melhor alguns casos a seguir!
Contratação de empréstimos
De posse do CPF e outros documentos do titular, é possível contratar empréstimos em nome de uma pessoa sem que ela sequer tenha conhecimento do assunto — basta que o CPF esteja relacionado a um score positivo.
Se a financeira não estiver protegida por bons sistemas antifraude, o criminoso consegue contratar empréstimos e nunca pagar. Nesses casos, a vítima só fica sabendo quando a empresa começa a realizar a cobrança. Às vezes, passa tanto tempo entre a contratação do empréstimo e a cobrança que se torna impossível identificar de onde veio a fraude.
Solicitação de cartão de crédito
Outra fraude no CPF bem comum é a contratação de um cartão de crédito. Como as grandes instituições bancárias oferecem meios para que os clientes acompanhem suas compras e evitem desvios de seus recursos, os criminosos têm optado por usar o CPF para pedir um cartão novo. Assim, mais uma vez, o cliente só vai saber o que aconteceu muito tempo depois que o dano foi causado.
Prestação de serviços
Nesses casos o falsário ingressa em empresas que trabalham com grande volume de dados, como o telemarketing. Dessa forma, consegue contratar serviços em nome de terceiros e usar os dados para cometer outros crimes.
Como se proteger?
No caso dos clientes, a melhor maneira de se proteger é prestar atenção se a plataforma é segura antes de fornecer os dados pessoais. A Lei Geral de Proteção de Dados garante que o titular tenha acesso a tudo o que é realizado com suas informações.
Dessa forma, basta fazer um requerimento para a empresa e ela terá a obrigação de informar, em um prazo razoável, todo o tratamento dado às informações e quais são os mecanismos usados para a proteção delas.
Outra dica é prestar atenção se o site tem certificações e mecanismos antifraude que aumentem a proteção desses dados.
No caso das empresas, além de investir em um programa de adequação às novas normas, usar softwares que ofereçam soluções nesse sentido é uma necessidade. Isso reduz as chances de invasões, roubo de informações e outros tipos de fraude de identidade.
Como o DTI ajuda a proteger as empresas?
Combater as fraudes no CPF na hora de pedir empréstimos e solicitar linhas de crédito vai muito além de evitar que os clientes tenham prejuízos. Ao realizar a análise mais profunda, a empresa consegue entender melhor as necessidades do ciente e perceber se ele é um bom cliente, ainda que não tenha um score excelente no momento.
Além de reduzir a inadimplência, isso também diminui as margens para eventuais golpes, já que o sistema não considera apenas o CPF.
O Digital Trust Index (DTI) é uma ferramenta inovadora e muito completa para a realização de confiabilidade do crédito, que vai muito além do tradicional score. A avaliação considera o comportamento de compra, as informações cadastrais, o potencial de consumo, a presença digital e a jornada de aquisições.
Assim, é analisado todo o comportamento de consumo do cliente, considerando, além de seus dados, toda a jornada de compra — o que otimiza a operação do crédito e minimiza o risco de fraudes.
A Internet é um grande universo com infinitas possibilidades, mas assim como pode ser usada para criar facilidades, também abre margem para todo tipo de golpes e fraudes.
Tanto empresas quanto usuários precisam se prevenir para garantir a proteção de suas informações. Além disso, hoje em dia, essa necessidade vai além de ter mais credibilidade no mercado: trata-se de uma obrigação legal, proveniente da LGPD.
Gostou das dicas? Então, não perca mais tempo e venha conhecer o DTI para garantir a segurança do seu negócio!