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Soluções antifraude ajudam setor de seguros automotivos
Assim como praticamente todos os setores de atuação no Brasil, o de seguros é um que também sofre constantemente com os diversos prejuízos causados pela fraude. Além das perdas diretas, o crime também tem reflexo em outros indicadores, já que incide, inclusive, na precificação das apólices emitidas.
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A boa notícia, no entanto, é que este cenário tem mudado. O avanço da tecnologia permite que fornecedores especializados no desenvolvimento de soluções antifraude consigam, por meio de Inteligência Artificial, Machine Learning, Ciência de Dados e análise humana especializada, reduzir a quantidade de fraudes aplicadas nos seguros, o que tem melhorado os principais indicadores das empresas do setor.
Dados da fraude em seguros
Embora ainda não se tenha uma pesquisa sobre 2019, a última atualização do relatório do Sistema de Quantificação de Fraudes (SQF), banco de dados da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), mostra que foram mais de R$ 723 milhões em fraudes comprovadas no setor em 2018.
Isso quer dizer que cerca de 14,1% das indenizações pagas pelas seguradoras foram, na verdade, fraudes. Ainda de acordo com o relatório, os sinistros ocorridos em 2018 somaram aproximadamente R$ 32,9 bilhões. Deste total, R$ 5,1 bilhões foram considerados suspeitos, o que corresponde a 15,6% do valor total.
Tais dados nos ajudam a perceber que, embora a fraude ainda represente grandes prejuízos às seguradoras, há um olhar mais atento sobre isso, e as empresas não apenas já perceberam a gravidade do problema, como também têm tomado atitudes para afastar o risco da fraude.
Como acontece a fraude em seguros
As diferentes fraudes em seguros costumam tem um objetivo comum, que está ligado ao recebimento indevido das indenizações das apólices. Para conseguir isso, os fraudadores têm tentado se aprimorar ao longo dos anos, mas, basicamente, os tipos mais de comum de fraudes em seguros automotivos são os listados abaixo.
Autofraude
Considerada a mais grave das fraudes em seguros de automóveis, costuma vir de quadrilhas especializadas neste tipo de crime, e ocorre quando um furto de veículo é combinado com seu proprietário, que deixa, propositalmente, o veículo estacionado sem trancas, sem ativação de alarme e em local público. Não raras as vezes, até um valor é acertado entre as partes neste acordo criminoso. Após o furto, o seguro é acionado e o valor da apólice é obtido indevidamente.
Inversão de responsabilidade
Ao contrário da anterior, esta fraude, assim como as próximas que serão mostradas neste artigo, geralmente vem daquilo que se chama de golpista de ocasião. Ou seja, uma pessoa que simplesmente vê uma oportunidade tirar vantagem financeira ilegal, mas que não faz parte de uma quadrilha especializada.
É considerada o tipo mais comum de fraude em seguros de automóveis, e acontece quando a parte responsável por um acidente de trânsito não tem seguro e, ao informar oficialmente o ocorrido à autoridade de trânsito, transfere a responsabilidade para a outra parte envolvida. Esta, movida pelo receio de não ser reembolsada pelo prejuízo que teve, aciona o seu próprio seguro de maneira indevida, alegando que foi responsável e que necessita usar a cobertura estabelecida em sua apólice.
Inclusão indevida de reparos
Também muito comum e prejudicial, acontece quando o segurado inclui, indevidamente, o reparo de itens não relacionados ao motivo pelo qual acionou a seguradora. Como exemplo, podemos citar o conserto de um farol dianteiro incluído na lista de reparos de uma colisão traseira. A sensação de que, por não ser um valor expressivo, não vai gerar problemas acaba causando muitos prejuízos às seguradoras todos os anos.
Mudança ou omissão de informações
Outro problema relativamente comum é quando uma pessoa, pensando em pagar menos pela obtenção da apólice, mente ou omite informações importantes para a precificação do seguro. Como exemplo, podemos citar uma pessoa que afirma deixar o carro em estacionamento fechado durante o trabalho, mas que o deixa na rua todos os dias.
Como as fraudes causam prejuízos às seguradoras
Além do prejuízo mais óbvio, que é o de indenizações pagas indevidamente, outros tipos de perdas significativas podem ser relacionadas à fraude no setor de seguros automotivos.
Um desses prejuízos é indireto, mas não menos importante: a precificação. As fraudes têm impacto direto no valor do seguro, pois o preço é calculado com base, entre outras coisas, nos custos e nas indenizações pagas ao longo dos anos. Estudos mostram que este custo já representou até 25% das precificação dos seguros. Obviamente, quanto maior a fraude, maior será o preço do seguro, e mais difícil será conseguir novos segurados ou mesmo renovar os contratos já existentes. E isso, claro, representa um prejuízo importante nos resultados.
Outro prejuízo importante, e mais direto, é o dano de imagem causado à seguradora quando ela é vítima constante de fraudes, pois parceiros e consumidores tendem a ter sua confiança abalada quando imaginam que a seguradora é mais vulnerável a fraudes. E, considerando que as redes sociais deram voz ativa e ressoante a muitas pessoas, os danos de imagem podem chegar a proporções preocupantes.
Como evitar a fraude em seguros
O Brasil é um país onde a fraude é agressiva e sofisticada, o que traz a necessidade de defesa por parte das empresas. No mercado de seguros, isso não é diferente. É preciso usar tecnologia precisa e escalável para manter o negócio sem as brechas de segurança que costumam seduzir os fraudadores.
As seguradoras têm investido, cada vez mais, em soluções tecnológicas que possam mitigar a ocorrência de fraude em seu negócio, principalmente com o uso de ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning, o que permite a aplicação de modelos estatísticos, o uso de dados para identificar padrões e tomar decisões com o mínimo de intervenção humana.
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Dessa forma, as empresas conseguem fazer toda a checagem de dados cadastrais e das respostas das perguntas feitas antes do fechamento da apólice de maneira mais rápida, escalável e com mais segurança. Além disso, também é possível conhecer o comportamento dos bons e maus consumidores e checar a veracidade das ocorrências de sinistros.
O problema, no entanto, é que quando combater a fraude não é o seu core business, muitas armadilhas podem atrapalhar este processo. O principal deles é a visão limitada que se tem quando a sua base de dados não é capaz de olhar para além do seu negócio.
Não importa o quão bom é sua gestão de risco, ela só enxergará um pequeno pedaço do ecossistema que envolve as fraudes. A visão de um gestor interno se limita às fraudes sofridas pela empresa e não enxerga fraudes que ocorreram em outros players do mercado. Esta limitação resulta na impossibilidade de prever novos ataques, que seriam facilmente identificados quando se tem uma visão mais ampla da atuação dos fraudadores.
Como a ClearSale pode ajudar
Com 19 anos de experiência, vimos empresas que optaram por internalizar a gestão do risco falharem gravemente, gerando prejuízos diretos e indiretos (redução de vendas, processos judiciais e aumento de custo operacional), além do comprometimento da imagem da loja junto aos seus consumidores.
Por mais competente que seja o seu time de prevenção à fraude - e somos parceiros de excelentes times com excelentes gestores -, existem limitações intransponíveis numa atuação isolada e totalmente interna, pois este desafio requer uma visão global do que ocorre no mercado e um altíssimo grau de especialização técnica e tecnológica.
Prevenção eficiente contra fraudes requer a gestão dos indicadores corretos
Para o setor de seguros, temos uma solução chamada Digital Insurance Index Auto, que funciona como um índice de confiabilidade para seguradoras, com integração via API. O Digital Insurance Index Auto atribui um índice de confiabilidade do consumidor, com base no histórico em diferentes mercados e na análise de uma série de contextos em busca de atributos de bons consumidores.
É a única solução que analisa simultaneamente o histórico de transações digitais, dados externos, ocorrência de autofraude e endereços relacionados ao comportamento de compra do proponente, tudo para balizar decisões mais seguras em cada análise de seguro.
Com isso, seu negócio terá melhores indicadores não apenas na contenção da fraude, mas também nas novas propostas e nas renovações com clientes já existentes em sua base.