A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe importantes mudanças no cenário da privacidade e segurança de dados no Brasil. As organizações agora enfrentam uma responsabilidade ainda maior na proteção das informações pessoais dos indivíduos, com multas severas em caso de violação. Nesse contexto, a utilização do Threat Intelligence pode se tornar um aliado crucial para evitar multas e garantir a conformidade com a LGPD.
Neste post, vamos explorar como a utilização do Threat Intelligence pode ajudar as empresas a proteger os dados pessoais, entender as ameaças e agir de forma proativa para garantir a conformidade com a LGPD. Vamos destacar algumas práticas essenciais que podem ser adotadas, combinando o Threat Intelligence com medidas de segurança adequadas.
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Threat Intelligence é o processo de coleta, análise e interpretação de informações relacionadas a ameaças cibernéticas, vulnerabilidades e atividades maliciosas. Essa inteligência é utilizada para compreender melhor este cenário e, dessa forma, identificar potenciais riscos de segurança que uma organização pode enfrentar.
A tecnologia envolve a coleta de dados de várias fontes, como feeds de notícias de segurança, fóruns de hackers, pesquisas de segurança, dados de inteligência de ameaças de organizações e até mesmo informações compartilhadas por empresas parceiras ou organizações governamentais. Essas informações podem incluir indicadores de comprometimento (IOCs), como endereços IP, URLs maliciosas, assinaturas de malware, comportamentos suspeitos e outras características associadas a atividades de ataques.
Uma vez coletadas, as informações são analisadas e contextualizadas para identificar tendências, padrões e relacionamentos entre ameaças. Essa análise permite entender melhor as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) dos atacantes, bem como as motivações por trás das ameaças.
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A Lei Geral de Proteção de Dados é uma legislação brasileira inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia. Sendo aprovada em 2018 e entrando em vigor em setembro de 2020, a LGPD tem como objetivo principal proteger os direitos e a privacidade dos cidadãos em relação ao tratamento de seus dados pessoais.
A lei estabelece regras claras sobre como as empresas e organizações devem coletar, armazenar, processar e compartilhar dados pessoais, abrangendo informações como nomes, endereços, números de documentos, informações de saúde, preferências pessoais e muito mais. Ela se aplica a todas as empresas, públicas ou privadas, que realizam atividades de tratamento de dados pessoais no Brasil, independentemente de seu tamanho ou setor de atuação.
Com a entrada em vigor da LGPD, as empresas devem adotar medidas para garantir a conformidade com a legislação, o que inclui a implementação de políticas de privacidade, a revisão de processos de coleta e tratamento de dados, a adoção de medidas de segurança adequadas, a realização de treinamentos e a designação de um encarregado de proteção de dados (DPO), entre outras ações.
A Threat Intelligence permite às empresas uma visão mais ampla do cenário de ameaças, ajudando a identificar, prevenir e responder a possíveis violações da LGPD. Ao adotar medidas proativas com base nas informações fornecidas pela Threat Intelligence, as empresas podem se fortalecer das seguintes maneiras:
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Aderir a ferramentas de Threat Intelligence, como o ThreatX da ClearSale, é fundamental para manter a sua empresa em conformidade com a LGPD.
A solução permite identificar e mitigar proativamente ameaças cibernéticas, monitorar constantemente o cenário de ameaças, analisar comportamentos suspeitos, tomar decisões estratégicas em segurança da informação e demonstrar compromisso com a proteção de dados, evitando multas e fortalecendo a reputação da empresa.