A segurança da informação e a preocupação com ações antifraude são dois elementos que inquietam os empresários. Afinal, a cada ano surgem novos e mais avançados meios de pagamento. Muitos deles utilizam a internet como fator principal para confirmar a transação.
Além disso, tecnologias como o contactless, por exemplo, aumentam a necessidade de preocupação quanto a tentativas de fraudes. Mas, será que esses conceitos são sinônimos? Ou seja, existe diferença entre segurança da informação e antifraude?
Neste artigo, responderemos essa questão. Além disso, apontaremos o processo que vem se destacando entre os dois. Acompanhe!
A segurança da informação tem um objetivo muito simples, que é assegurar o sigilo e inviolabilidade de dados dos clientes, fornecedores e demais pessoas ligadas ao seu estabelecimento. Esse tipo de exigência passou a ser ainda mais importante após a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A nova legislação instituiu punições para as empresas que não cuidarem dos dados de clientes confiados a elas. Contudo, a segurança da informação vai ainda mais além. Ela também tem por objetivo garantir que dados sigilosos de uma empresa não sejam acessados por criminosos.
Inclusive, ela é comumente confundida com a segurança de TI. Entretanto, o seu conceito pode ser entendido como a criação de uma política que tem por objetivo a proteção de dados. Para tanto, ela se utiliza de alguns pilares. Veja quais são eles abaixo!
Garante que cada informação só pode ser acessada por pessoas autorizadas. Dados de clientes ou de negociações com fornecedores, por exemplo, tendem a ser mais restritos. Para fazer isso acontecer, o empresário deve investir em sistemas capazes de fazer essa diferenciação de acesso.
Ou seja, deve existir um mecanismo de tecnologia que impeça o acesso de pessoas não autorizadas. Dessa forma, você evita o vazamento de dados, seja por engano ou má-fé.
O outro pilar da segurança da informação é a confiabilidade. Nesse caso, ele pressupõe o caráter fidedigno de um dado. Em outras palavras, é preciso garantir a validade e realidade de um dado com o qual está desenvolvendo algum tipo de trabalho.
Também temos a integridade. Esse pilar garante que a informação esteja completa, preservada e exata. O objetivo desse elemento é evitar violações em dados. Sejam de forma proposital ou acidental.
Por fim, temos o pilar da autenticidade na segurança da informação. O objetivo desse pilar é demonstrar quem realizou os acessos aos dados. Isso deve ser feito por meio de sistemas específicos para essa finalidade.
Como você pode perceber, todos os aspectos da segurança de informação utilizam mecanismos ou sistemas tecnológicos. Isso ocorre pelo grande avanço que as tecnologias vêm sofrendo atualmente. Nesse sentido, à medida que elas evoluem, a empresa deve criar métodos e processos para garantir a segurança nos dados.
Isso deve ser feito por dois motivos. Primeiro, para resguardar as informações sigilosas confiadas a uma empresa. Depois, evitar o vazamento de dados pessoais. Afinal, esse tipo de problema pode gerar implicações relacionadas à LGPD. As multas por esse tipo de violação são severas e prejudicam a saúde financeira de uma empresa.
A prevenção a fraudes se tornou uma preocupação mundial. Para você ter uma ideia, o site da MarketsandMarkets publicou um levantamento sobre o assunto. Nele, foi informado que o mercado que visa prevenir esses problemas movimentou cerca de US$ 2.6 bilhões em 2020.
Além disso, o investimento com prevenção à fraude vem crescendo exponencialmente no mundo. Afinal, essa é uma prática cujo objetivo é evitar perdas no ambiente corporativo. Nesse sentido, a estratégia de monitoramento de fraudes deve fazer parte das prioridades de todo empresário.
Afinal, em termos práticos, perder menos pode impactar positivamente o seu lucro. As formas de utilização desses processos podem ser vistas em empresas varejistas, instituições bancárias e seguradoras. Afinal, essas organizações estão sempre na mira dos fraudadores.
Contudo, apesar dessas atividades serem mais visadas, toda a empresa pode ser vítima de fraude. Nesse sentido, é fundamental saber o que fazer para combater esses problemas. O setor de prevenção a fraudes deve adotar as seguintes medidas:
Segurança da informação e processos que visam combater a fraude são conceitos totalmente distintos. Enquanto o primeiro trata dos cuidados com os dados de uma empresa, o outro tem por objetivo prevenir que fraudadores obtenham vantagem financeira sobre seu negócio.
Contudo, apesar de serem conceitos diferentes, eles devem andar de mãos dadas. Afinal, ambos são complementares e não podem produzir efeitos sem o outro. Ou seja, não adianta, por exemplo, ter um amplo sistema de controle de dados e deixar que fraudadores desviem recursos da sua empresa.
Da mesma forma, não é possível investir em sistemas antifraudes e deixar de lado a questão da segurança da informação, especialmente, devido às multas que podem existir nesses casos. Nesse sentido, o empresário deve investir em ambos os conceitos.
Ou seja, ele precisa apostar em soluções tecnológicas capazes de prevenir as fraudes e evitar invasões ou acessos indevidos em seu banco de dados. Além disso, é preciso ter uma equipe qualificada para atuar nesses processos, especialmente na identificação de tentativas de ataques de fraudadores.
Por fim, podemos concluir que a segurança da informação é um processo que vem crescendo muito. Sendo assim, ele deve "andar de mãos dadas" com as ações antifraude. Afinal, com tantas tecnologias surgindo, o cuidado com os dados de um consumidor ou empresa é essencial. Inclusive, esse é um diferencial que o mercado começa a enxergar de forma positiva.
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