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Foodtech: entenda como elas vêm revolucionando o mercado

Escrito por ClearSale | 06/07/2022 05:00:00

Você sabe o que é uma foodtech? Assim, à primeira vista, o termo pode até parecer estranho, mas certamente você já se beneficiou de uma — ou conhece alguém que já o fez. Estamos falando de empresas queridinhas, como iFood e Rappi, que tem como principal missão facilitar o acesso aos alimentos com o apoio de tecnologia.

As foodtechs vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado e mudando o comportamento dos consumidores a respeito da forma como pedem comida. Afinal, se antes era preciso se deslocar até seu restaurante favorito, hoje, ele está à distância de um clique.

E diferentemente do que muita gente acredita, o trabalho de uma foodtech não se restringe ao delivery, viu? A inovação vai além e pode chegar até métodos tecnológicos de produzir alimentos.

Quer entender mais sobre o assunto e descobrir como essas empresas estão revolucionando o mercado? Então, continue a leitura!

O que é uma foodtech?

A palavra foodtech é uma expressão em inglês que une as palavras comida (food) e tecnologia (tech), e é utilizada para designar um segmento em constante crescimento no mercado, especialmente após a pandemia causada pela Covid-19. Basicamente, a foodtech é uma empresa, geralmente startup, que foca na tecnologia para oferecer ou aprimorar serviços no ramo alimentício.

Nesse cenário, embora as mais conhecidas atuem com delivery, elas podem ser usadas na produção, embalagem, armazenamento e reciclagem dos produtos de gênero alimentício.

A demanda por alimentos rápidos, saudáveis e baratos, assim como por praticidade e conforto, tende a impulsionar ainda mais esse mercado. Com isso, propostas inovadoras são apresentadas constantemente em todas as partes da cadeia produtiva, como:

  • gestão financeira e de processos,
  • produção de bebidas e alimentos,
  • marketing no varejo,
  • soluções em logística,
  • marketplace,
  • inovação tecnológica na produção,
  • técnicas de congelamento.

Quais os impactos da tecnologia no mercado alimentício?

De acordo com um levantamento realizado recentemente, estima-se que o mercado de foodtechs no mundo gire em torno de US$ 220 bilhões, número que tende a crescer progressivamente em decorrência do uso da tecnologia no processo de produção, como o uso de robôs e inteligência artificial.

Não é à toa que essas empresas têm movimentado bilhões de dólares em todo o mundo, de forma que muitos especialistas voltaram seus olhos para esse mercado cheio de oportunidades. Isso porque as tecnologias possibilitarão, cada vez mais, uma maior eficiência na produção, sendo possível cultivar mais e melhor em um mesmo espaço.

Nesse contexto, o consumidor brasileiro é um dos mais exigentes por estar cada vez mais em busca de alimentos saudáveis e de qualidade.

E já que o assunto são os impactos que as foodtechs têm no mercado alimentício, vale destacar também que elas oferecem contribuições para além das inovações referentes à alimentação: facilitam o relacionamento do cliente com a marca, reduzem custos e aprimoram os processos logísticos. Elas podem, por exemplo, ajudar no controle do estoque das datas de vencimento, evitando desperdícios.

Como a tecnologia vem sendo usada no mercado de alimentos?

Embora muitas pessoas ainda não percebam, a tecnologia está cada vez mais inserida no mercado alimentício. Veja, a seguir, alguns exemplos.

Rastreio de alimentos por IoT e Blockchain

Na mesma medida que o mercado alimentício oferece muitas oportunidades, também enfrenta grandes desafios. Entre eles está o desperdício de alimentos antes mesmo de chegar ao consumidor final.

E com o crescimento da população e uma demanda cada vez maior, aprimorar a eficiência da cadeia de produção é essencial para atuar de forma mais sustentável .

A boa notícia é que tecnologias como blockchain e IoT (Internet das Coisas) permitem uma visão global da logística. Com auxílio delas é possível, por exemplo, identificar qual é a fazenda que produziu as uvas utilizadas na fabricação de um vinho, onde foi feito o envase, qual caminhão — e até o nome do motorista — responsável pelo transporte, em quais pontos o produto foi distribuído entre outros detalhes.

Essa riqueza de dados reduzindo as chances de fraudes e falsificações, coíbe o roubo e extravio de cargas e ainda permite identificar e corrigir pontos de vulnerabilidade rapidamente.

Gestão financeira

Há muitos pontos e detalhes por trás do setor de alimentos do que supõe nossa vã filosofia.

Essa frase pode até soar exagerada, mas você já parou para pensar em todos os processos envolvidos na produção e distribuição de alimentos? Como em qualquer outro setor, esses processos são todos permeados pela gestão financeira, afinal, nenhuma empresa sobrevive muito tempo sem organização financeira e contábil.

Algumas foodtechs contribuem nesse sentido ao oferecerem sistemas com soluções viáveis e especializadas para maior controle do fluxo de caixa, do estoque e dos pedidos, por exemplo.

Gestão de pagamentos

Golpe do delivery, golpe da maquininha de cartão, golpe do WhatsApp, golpe, golpe, golpe... O crescente uso do comércio virtual elevou também o número de golpes financeiros nas empresas. No setor alimentício não é diferente, especialmente considerando o caso dos deliverys, que demandam aprovação de pedidos quase que instantaneamente.

Por isso, adotar sistemas que garantam a segurança das transações financeiras deve ser uma prioridade. O vazamento de dados e a negligência da gestão dos pagamentos podem resultar em inadimplência e prejuízos provenientes de fraudes.

Hoje em dia, existem diversos sistemas que fazem a ponte entre o cliente e as instituições bancárias, oferecendo um processo seguro para todos os envolvidos.

Qual a relação entre as foodtechs e as fraudes?

"Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Se você já ouviu essa frase em algum filme do Homem-Aranha, saiba que ela pode ser perfeitamente adaptada para as foodtechs. Isso porque o crescimento e aquecimento deste setor desperta a atenção e o interesse de cibercriminosos, que buscam novas formas tirar vantagem da situação.

O golpe do delivery é um exemplo. Nele, criminosos usam documentos falsos para se cadastrar como entregador de alimentos e aproveitam para clonar cartões, cometer alguns tipos de fraudes, entre outros ilícitos.

Outro exemplo é a criação de aplicativos, sites e redes sociais falsos — muito parecidos com os originais — que têm como objetivo capturar dados dos clientes e usá-los de forma ilícita.

Há ainda a possibilidade de compras falsas com o objetivo de gerar chargeback. Nesse cenário, uma boa tecnologia antifraude, como a solução RealTime da ClearSale, faz a análise dos dados do cliente instantaneamente, liberando ou bloqueando o pedido em caso de atos suspeitos.

Por que é necessário investir em tecnologia, independentemente do setor?

A Indústria 4.0 e a transformação digital está obrigando empresas de todos os tamanhos e segmentos a buscar formas de inovar e modernizar seus empreendimentos para manter um diferencial competitivo no mercado.

Com o auxílio das novas tecnologias é possível:

  • potencializar a capacidade de produção;
  • minimizar falhas que causam prejuízos;
  • melhorar a eficiência das estratégias de negócio;
  • potencializar o monitoramento das rotinas;
  • garantir a segurança das informações;
  • evitar fraudes;
  • expandir as oportunidades de negócio;
  • aumentar a satisfação do cliente.

Utilizar a tecnologia no mercado de alimentos é a principal proposta de uma foodtech. Vale observar que, em um mercado em constante expansão, utilizar ferramentas para proteger sua empresa contra invasões, vazamentos de dados e fraudes deve ser uma prioridade. Afinal, os danos causados por um incidente desse tipo costumam trazer muito mais do que prejuízos financeiros, comprometendo a credibilidade da sua marca no mercado.

Gostou das dicas? Então, aproveite a visita aqui no blog e veja também o que é autenticação de dois fatores, como usar e por que é importante para seu negócio!