Qual é a importância da inteligência de ameaças cibernéticas? Veja!
No universo da segurança da informação, é importante dar atenção às tendências que anunciam novas formas de lidar com os grandes desafios de sempre. Uma delas, que vem ganhando força, é a inteligência de ameaças cibernéticas, que visa a aplicar uma concepção computacional de entendimento para reforçar a proteção e auxiliar na gestão da marca diante dos possíveis ataques.
Esse conceito representa um momento de mais possibilidades para a gestão de risco, em que as empresas se tornam cada vez mais preditivas e conseguem gerenciar com maior precisão as ameaças envolvidas em cada atividade. Assim, é possível controlar as dificuldades antes de cada decisão, de modo a maximizar a eficiência e a lucratividade.
Para entender de maneira mais aprofundada esses benefícios que já adiantamos, confira!
O que é inteligência contra ameaças cibernéticas?
Chamamos de inteligência de ameaças cibernéticas a capacidade de analisar dados diversos em grandes bases, e extrair insights relevantes para a proteção contra crimes virtuais. Ou seja, é uma forma de preparar melhor uma empresa ou uma organização contra possíveis ataques do mundo cibernético, com alertas de risco, predição, monitoramento e outras ações.
Para isso, o conceito parte da definição de inteligência na ciência da computação. Isto é, o raciocínio que automatiza a construção de ideias a partir da identificação de padrões e tendências em uma grande quantidade de dados de entrada. O objetivo é embasar as aplicações com fatos e obter conclusões deles, a fim de estruturar um roadmap de segurança.
Essa ideia de inteligência trabalha, também, com um fator probabilístico. Ou seja, consegue estabelecer previsões com base em um valor de probabilidade, o que indica se o risco é alto ou não de algo vir a acontecer, por exemplo.
No contexto de gestão de riscos, essas informações de entrada podem ser registros de crimes que já ocorreram. O processamento deles pode gerar uma estimativa com base em probabilidade acerca de possíveis perigos e problemas futuros.
Relação com a inteligência artificial
Nesse sentido, inteligência de ameaças é um termo que se relaciona diretamente com a inteligência artificial (inclusive, a utiliza como um meio para seus fins). Também podemos traçar paralelos com uma gestão baseada em indicadores que ajudam a monitorar a proteção de dados, de modo a gerar visibilidade para os líderes responsáveis.
A inteligência de ameaças passa, geralmente, por um processo comum, que podemos dividir em etapas-chave. Uma delas é o momento de fazer uma pergunta. Nesse instante, os profissionais devem iniciar com algumas hipóteses e elementos que querem aprofundar e descobrir melhor com a ajuda dos dados.
Em seguida, sucede-se a coleta de dados. Nessa fase, o ideal é buscar dados de diversas fontes e agregá-los para uma análise mais rica e completa. Quanto mais dados e mais fontes, melhor será essa conclusão do sistema. Nessas bases, existem dados de ataques históricos, listas de IPs maliciosos, dados de domínios em blacklists e outros.
Depois, temos a etapa de processamento e análise, que visam a transformar os dados em formatos estruturados para processar com algoritmos inteligentes e extrair, de fato, informações úteis deles. Posteriormente, a equipe responsável deve se encarregar de compartilhar o que foi encontrado e gerar feedbacks para outros profissionais.
Por que usar a inteligência de ameaças cibernéticas?
A inteligência de ameaças cibernéticas é poderosa para as empresas, pois gera diversos benefícios interessantes que viabilizam a sustentabilidade dos negócios. Um deles é a melhor gestão dos dados internos, o que é resultado de um cuidado maior, que evita perdas e negligências com esses dados.
A capacidade preditiva dessa inteligência favorece essa segurança maior dos ativos informacionais, tanto de colaboradores e parceiros quanto de clientes. Assim, é possível eliminar os custos decorrentes de problemas de proteção e de ataques cibernéticos. Ou seja, a companhia se torna capaz de prevenir os gastos excedentes que caracterizam as ações corretivas e emergenciais para recuperação de sistemas.
Também podemos citar uma gestão da marca mais eficiente, com melhorias na reputação da empresa no mercado. Esse controle global da segurança, reforçado por um aumento considerável na precisão das investigações, ajuda a combater danos à imagem e ao branding, bem como estabelece a companhia como uma referência na área.
A consequência natural disso é o aumento da competitividade, com maior atração e retenção de clientes. É possível conectar o apreço da empresa pela segurança com a valorização dos usuários pelo cuidado com seus dados em relações comerciais — o que implica benefícios mútuos e uma relação justa.
Internamente, a organização também vê benefícios significativos. A otimização da segurança resulta em aumento de produtividade, uma vez que há menos paradas operacionais e menor indisponibilidade das aplicações. Com menos perda de dados, as operações do dia a dia podem seguir de maneira ágil para manter a companhia funcionando em perfeito estado.
Como ela pode ajudar a empresa?
Nesta seção do texto, vamos examinar as possíveis aplicações da ideia de inteligência no controle e prevenção de riscos cibernéticos. Esse conceito é utilizado para estudar incidentes já ocorridos, de modo a descobrir e identificar as motivações e a contextualização que envolve seus modos de operação.
A partir desse esclarecimento, a empresa consegue saber exatamente quais são as ameaças que enfrenta e desenvolver medidas efetivas de precaução. Também é possível estruturar maneiras de responder melhor a incidentes em tempo real, como uma forma de proteger a empresa e seus dados.
A capacidade de analisar dados históricos ajuda na construção desses métodos de contingência, inclusive. Outro uso importante é a avaliação de vulnerabilidades, que estabelece diagnósticos precisos para entender como a companhia está exposta a esses riscos.
Podemos mencionar a avaliação dos perigos de acordo com seus graus de impacto e a prevenção de fraudes. Esse controle permite que a organização elimine possibilidades de corrupção e crimes em transações, por exemplo, com uma visão preditiva.
É fundamental destacar que, apesar da automação massiva nessas funções mencionadas acima, a participação humana continua muito relevante. Afinal, as pessoas trabalham em cooperação com as aplicações, fornecendo um pouco de sua expertise.
A inteligência de ameaças cibernéticas é um conceito muito importante para os tempos modernos e para a revolução atual da segurança da informação. Com essa noção de inteligência baseada em dados, as empresas são capazes de se preparar para intervir em situações de crise, para mitigar os riscos e para tomar melhores decisões, sem medo de arriscar.
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