No universo financeiro, a análise de aprovação de crédito é um dos processos mais desafiadores e importantes. É preciso conquistar cada vez mais acurácia nessa investigação, pois ela determina o risco que a empresa vai correr. Nesse sentido, também é fundamental pensar na experiência do cliente e em como ele avalia todo esse processo.
O mais interessante sobre esse tema é que diversas discussões recentes fizeram a área avançar. Surgiram, assim, inúmeras soluções e ferramentas fundamentais para auxiliar nas análises de crédito.
Contudo, antes mesmo de usar a tecnologia, as empresas precisam garantir um conjunto de boas práticas e de alicerces estruturados para obter sucesso nessas avaliações, além de investir em autenticação digital eficiente e segura.
Tem interesse nesse assunto e quer se aprofundar? Então, continue a leitura deste texto!
O processo típico de aprovação de crédito de clientes considera um resumo de dados pessoais. Geralmente, são solicitados dados de registro (como CPF e RG), estado civil, escolaridade, profissão, a renda da pessoa e outras informações. A partir desses parâmetros, é possível estabelecer um perfil do cliente e estudá-lo.
Outro elemento importante para análise comum é a verificação do score de crédito em birôs e plataformas que cuidam disso. A presença no sistema do cadastro positivo e/ou em listas negativadoras também é avaliada.
As empresas buscam sempre definir um valor que se refere ao risco que elas vão correr ao negociar com determinado cliente. Pode-se trabalhar com uma pontuação específica para essa questão, chamada de credit score. Já o collection score trata da probabilidade de um cliente pagar suas dívidas.
No geral, a renda se complementa com dados sobre o histórico de dívidas, possíveis garantias e outras informações que refletem o perfil de consumo. Com essa investigação, a empresa é capaz de aprovar ou não um cliente.
A depender do número de dados analisados, sem um devido planejamento, o consumidor tem que esperar muito tempo para obter uma resposta satisfatória. Um dos desafios é, justamente, agilizar essa operação e gerar uma análise mais eficiente e produtiva.
Ao fazer isso, a empresa consegue diminuir os custos de análise, já que ela envolverá menos recursos, menos esforço e menos tempo. Da mesma forma, é possível reduzir o risco de erros e fraudes, uma vez que a demora em um processo burocrático costuma conduzir a falhas e decorrer facilmente em falsos positivos e falsos negativos.
Outro ponto importante para considerar é a experiência do usuário. Quando a avaliação de aprovação acontece mais rapidamente, a experiência é consideravelmente melhor, o que gera muito mais valor para as pessoas. Elas conseguirão ter seus cadastros efetuados ou realizar as ações que desejaram tanto em menos tempo.
Também vale ressaltar que análises mais rápidas permitem o processamento de uma massa maior de dados, fator que aumenta a eficácia do processo.
Uma vez que a companhia dispõe de mecanismos para tornar essa investigação mais eficiente, ela é capaz de lidar com mais dados e tentar obter valor de mais informações para chegar a conclusões ainda mais precisas.
A seguir, detalhamos alguns importantes passos para as empresas que precisam melhorar os processos de aprovação de crédito, dando 7 dicas de como você pode fazer isso. Confira!
Primeiramente, é crucial ter uma política de análise de crédito. Essa política deve conter as regras de análise, as restrições e as considerações de aprovação, bem como os métodos de avaliação.
É preciso estabelecer, também, o objetivo dessas investigações e mapear as etapas pelas quais os dados passam — até mesmo como uma forma de melhorar a compliance.
Outro ponto é a coleta dos documentos ideais para uma análise certeira. Reunir os principais documentos é uma etapa muito importante do processo de avaliação, pois eles delimitam o escopo do que se pode conhecer acerca do cliente.
É fundamental solicitar apenas os documentos necessários, tendo uma boa visão de quais são, exatamente, esses dados.
A equipe precisa estar alinhada ao objetivo geral da empresa, expresso na política. A equipe interna deve ser treinada para saber quais documentos solicitar, bem como a maneira mais eficaz de se comunicar e interagir com os futuros clientes.
Além de uma documentação de base, é crucial analisar os históricos do cliente. Nesse sentido, o ideal é buscar dados sobre o passado dele e os registros anteriores, de modo a estabelecer um perfil e uma leitura correta sobre as probabilidades, incluindo os riscos futuros.
Verifique como o consumidor lida com as dívidas e responsabilidades financeiras. Dessa forma, você entende melhor como essa negociação deve proceder.
O Behavior Score analisa o histórico de transações e o comportamento do cliente nas relações comerciais passadas justamente para tentar traçar um perfil.
Ao identificar o comportamento com relação a outras empresas, fica mais fácil gerar uma conclusão, pois é como se a companhia realmente buscasse conhecer o cliente pelo que ele já fez e tem feito no mercado. É uma forma de evitar crimes e negociações com pessoas irresponsáveis.
O uso da tecnologia para automação nesses processos é recomendado. As ferramentas permitem automatizar a análise de uma massa enorme de dados para gerar conclusões precisas e eficientes em relação aos riscos. Os sistemas fazem isso sem interferência de subjetividade e sem distrações, gerando mais precisão e consistência.
Nesse sentido, podemos mencionar o uso de Inteligência Artificial para a análise de crédito. Algoritmos de aprendizado supervisionado (Machine Learning) são aplicados para prever o risco que determinado usuário oferece, sendo que a própria máquina investiga dados pessoais e históricos em busca de padrões. Assim, é possível tomar a decisão com segurança.
Um dos objetivos para realizar uma análise de aprovação de crédito é justamente evitar a inadimplência, mas existe um fator associado: a incidência de fraudes.
Quando a empresa trabalha para reduzir a inadimplência e combater os impactos causados por ela, acaba reduzindo, também, os índices de fraude, obtendo mais segurança e proteção para o balanço financeiro. É fundamental, portanto, adotar ferramentas antifraude e fazer um trabalho conjunto no combate a esses dois problemas.
Ao saber exatamente com quem se negocia, estabelecer scores e valores de pontuação associados aos riscos, é viável eliminar as fraudes e seus impactos. Diante disso, a empresa se mantém consistente e previsível no mercado, de modo, inclusive, a executar ações de expansão com sucesso.
Como vimos, a aprovação de crédito é uma importante etapa para a autenticação e a autorização de usuários e clientes no mundo financeiro. Para otimizar as soluções de aprovação e combater ocorrências criminosas, é crucial contar com apoio especializado de empresas externas, como a ClearSale.
Depois de toda essa nossa conversa sobre aprovação de crédito e as práticas envolvidas, queremos mudar o foco para uma questão cada vez mais relevante nesse assunto.
Com a digitalização desse processo, as ferramentas de autenticação digital têm se mostrado facilitadoras de monitoramento de credenciais e avaliação de identidade para dar mais agilidade a etapas de aprovação, mantendo um nível ótimo de cibersegurança.
O que é, exatamente, esse conceito? A autenticação digital pode ser considerada um conceito por ser uma busca com diversos caminhos, entre estratégias, soluções digitais e tipos de abordagem — todas com o mesmo objetivo.
A ideia da autenticação digital é utilizar fatores únicos de verificação de identidade para garantir a confiabilidade da comunicação e a troca de informações entre empresas e clientes legítimos.
A partir dessa autenticação, existe uma garantia de conexão segura entre as duas pontas, fazendo com que a inserção e a verificação de dados pessoais e financeiros sejam agilizadas.
Em termos mais simples, autenticação digital é qualquer processo de verificação de identidade em sistemas virtuais. Dentro desse significado, existe uma gama enorme de ferramentas e práticas que podem facilitar a relação cliente-marca.
Quando falamos em autenticação digital, estamos falando de uma proposta geral de cibersegurança, que pode ser realizada de diversas maneiras, dependendo das necessidades e dos objetivos de cada negócio.
Para facilitar, podemos incluir todas essas abordagens em algumas categorias de fatores de autenticação que determinam a forma como ela será validada. Confira.
O fator de conhecimento é um tipo de autenticação em que o usuário precisa demonstrar conhecimento sobre informações credenciadas para acessar um sistema protegido e trocar informações sensíveis. As senhas são o tipo de autenticação mais comuns e entram nessa categoria.
O fator de posse é um dos métodos mais antigos de autenticação que existem, muito antes dos computadores. Para entrar em casa, por exemplo, você precisa ter posse da chave da porta.
No meio digital, funciona da mesma maneira. Para validar a identidade, o usuário precisa estar em posse de um token, que pode ser digital ou físico — a posse do smartphone é muito utilizada nesse sentido atualmente.
O fator de característica é um dos mais seguros modos de autenticação digital. Aqui, o usuário utiliza as próprias características físicas como prova da identidade dele.
A biometria é o modo mais utilizado atualmente. Isso começou com o uso da impressão digital em leitores, mas, hoje, com o avanço das Inteligências Artificiais, é possível ter sistemas de autenticação que utilizam íris, rosto e até mesmo voz para autorizar um acesso.
A autenticação digital é sempre um processo automatizado —começa pela inscrição de dados e o registro de identidade no sistema. Isso ocorre quando um usuário se cadastra e as informações dele são armazenadas no banco de dados da empresa com segurança.
A partir daí, toda vez que essa pessoa deseja acessar um serviço, informações ou qualquer tipo de relacionamento com o negócio, será solicitada a inserção de algum desses fatores que citamos — senha, biometria, token etc.
Ao comparar as informações armazenadas com aquelas disponibilizadas pelo usuário, o sistema cruza os dados em busca de conflitos que possam sugerir uma tentativa de acesso não autorizado. Se nada de anormal for encontrado, o acesso é garantido.
Para aumentar ainda mais a segurança, empresas vêm investindo na combinação de fatores e tipos de autenticação para validar a identidade de usuários com mais confiabilidade. É a chamada autenticação de múltiplos fatores (MFA).
A mais comum delas é a 2FA, ou autenticação de dois fatores. Primeiramente, o sistema pede uma senha (fator de conhecimento) ou biometria (fator de característica). Quando essa credencial é validada, é enviado um código para o celular do usuário ou uma conta de e-mail, que deve ser inserido no local indicado.
Assim, prova-se que o usuário é o dono daquele endereço eletrônico ou aparelho onde o acesso está sendo realizado (fator de posse).
Atualmente, a autenticação digital é a base da cibersegurança no mundo. Essa é uma maneira de proteger empresas e usuários para que a comunicação seja rápida, direta e sem a possibilidade de comprometimento por terceiros.
É claro que nenhuma solução de autenticação é infalível, mas contar com ferramentas cada vez mais sofisticadas e inteligentes gera alguns benefícios que a tecnologia bem aplicada apresenta, como:
Existem várias maneiras de incluir a autenticação digital no processo de aprovação de crédito. A mais comum delas é o cadastro de informações do usuário, para garantir a identidade dele durante os procedimentos automatizados de validação.
Atualmente, esse tipo de solução pode ser utilizado de maneira ainda mais significativa. O uso de sistemas para verificar a integridade e a identidade de clientes — como assinatura digital de documentos e gerenciamento automatizado de contratos — pode diminuir o número de tentativas de fraudes.
Além disso, a inserção de tecnologia nesse processo faz com que o seu cliente tenha uma resposta mais rápida sobre a aprovação ou não do crédito. Essa é uma vantagem tanto para ele — que não precisa esperar tanto por uma resposta — quanto para o negócio — que ganha a satisfação do público e pode transformá-lo em divulgadores dessa experiência.
Utilizar autenticação digital para agilizar a aprovação de crédito é uma prática simples, mas importante. Com esse investimento em tecnologia, você não só digitaliza a empresa, como utiliza essa nova plataforma como fator de crescimento.
Quer entender mais sobre os benefícios de usar a digitalização para transformar a sua relação com os clientes e ganhar em segurança da informação? Veja nosso artigo especial sobre identidade digital!