Ao mesmo tempo que a internet é um espaço repleto de possibilidades, ela inclui também uma série de perigos. Você, provavelmente, já ouviu falar em golpes e fraudes online, certo? E boa parte disso acontece quando você acessa sites falsos.
Muitos links mal-intencionados são enviados por aplicativos de mensagens ou redes sociais. E, na grande maioria das vezes, não é fácil identificá-los de imediato. O clique acaba sendo inevitável e, de repente, o usuário se torna uma vítima sem muito esforço.
Aliás, não é somente ele que se prejudica com o acesso. As empresas às quais esses endereços maliciosos estão associados também têm sua reputação prejudicada. Prevenir situações assim evita muitas crises corporativas e demais impactos negativos no negócio.
Desse modo, o que fazer para identificar sites falsos? Quais são os riscos para as empresas? A seguir, você confere as respostas e aproveita para tirar outras dúvidas sobre o assunto. Boa leitura!
Na prática, um site falso é qualquer link de internet que tenha como principal objetivo aplicar golpes. A maioria dessas páginas utilizam um sistema fraudulento chamado phishing. Por meio dele, o golpista consegue acessar dados pessoais do usuário e pode usar essas informações para vários fins.
Os endereços são disseminados de diversas maneiras. Por exemplo, em datas sazonais, como Black Friday e Natal, nas quais empresas costumam oferecer oportunidades de compra imperdíveis para seus clientes.
A partir disso, os criminosos criam links com ofertas falsas e distribuem para os usuários por meio de anúncios em redes sociais, e-mails ou mensagens no WhatsApp. O cliente desavisado clica no conteúdo, é direcionado para a página falsa e acaba por fazer um cadastro, no qual insere informações sensíveis, como nome completo, CPF, número de cartão de crédito, entre outras.
Mas é claro que a oferta não existe. Algumas vezes, a empresa nem mesmo é verdadeira, mas os dados acabam sendo roubados com sucesso. Há também sites que imitam instituições bancárias e outros tipos de organização.
Um tipo de golpe comum, inclusive, é quando o usuário recebe mensagens sobre estar com o cartão bloqueado. Junto, vai um link dizendo ser do Serviço de Proteção ao Crédito, que induz a inserção da senha da conta. A partir disso, a coleta ilegal de informações é efetivada. Como você pode ver, a variedade de fraudes é grande, então, é preciso ter muito cuidado.
Você viu alguns exemplos de ameaças que sites fraudulentos podem conter. Mas, acredite, existe muito mais por trás disso. Por isso, vale a pena conferir uma pequena lista com outras potenciais situações para evitar.
Em alguns casos, os cartões dos usuários são clonados e compras são realizadas indevidamente em vários sites. Porém, nesses casos, pode haver tempo suficiente para bloquear e avisar a instituição bancária para demais providências. Ainda assim, é uma dor de cabeça considerável.
Alguns sites falsos copiam páginas de instituições bancárias. É como se fossem um "espelho" dos sites originais. Dessa maneira, quando o usuário faz login, além de não conseguir acessar sua própria conta, ainda tem os dados roubados. Com isso, pode haver a transferência de dinheiro para outras contas, além da possibilidade de alguém fazer compras ilegalmente em seu nome.
Em outros casos, clicar no link suspeito instala programas sem a autorização do usuário no smartphone, tablet, laptop ou outros dispositivos. O programa serve para captar senhas e dados de vários sites que o usuário acessa, bancários ou não, e o golpista pode usar as informações para fazer o que bem entender.
Apesar de todos esses problemas, é possível reconhecer sites falsos com a aplicação de práticas simples e básicas. Veja a lista a seguir para aprender um pouco mais a respeito delas.
Normalmente, os sites fraudulentos podem ser identificados por meio do próprio link ou URL utilizado. Muitos deles apresentam erros ortográficos, colocados propositalmente com o objetivo de confundir o usuário.
Há também o uso de extensões diferentes. Enquanto o endereço de um site original termina em ".com.br", por exemplo, o falso pode terminar com um domínio diferente.
Para completar, as URLs podem ser muito grandes ou muito pequenas, para se tornarem menos legíveis para o usuário.
Sites seguros costumam apresentar selos e sinalizações de certificações em seu layout. Esse não é um critério tão confiável quanto os demais, porque replicar uma página é fácil, e colocar um selo qualquer nela também.
No entanto, pode valer a pena pesquisar sobre os protocolos de segurança que o selo oferece antes de realizar qualquer movimentação no site.
Todo site sério conta com uma política de privacidade. Nela, deve haver uma cláusula que comprove que a empresa atende às exigências da LGPD.
Um site falso, na maioria das vezes, não conta com esse item. Ou, quando existe, pode ser copiado apenas em partes de uma página original, e exclui a parte referente a essa lei, o que já o torna bastante suspeito.
Um site seguro quase sempre apresenta a sigla HTTP ou HTTPS antes do endereço. Ela funciona como uma espécie de protocolo de internet, que adiciona uma camada a mais de segurança via criptografia.
A simples presença de HTTPS não assegura 100% que o site seja íntegro. Mas sua ausência é certeza de que ele é suspeito. Basta observar o link fornecido e, sem essas letras, não precisa nem mesmo clicar para confirmar.
Vale a pena tirar alguns minutos para pesquisar sobre a empresa no Google. Por lá, é possível encontrar todos os dados sociais do negócio, além de confirmar o endereço do site.
Você também encontra possíveis reclamações ou experiências negativas de outros usuários em relação à empresa, seus produtos e ações de compra ou contato. Quando há ausência de reputação virtual, há um motivo a mais para desconfiar.
Uma página falsa apresenta uma série de sinais que devem ser observados com atenção. Erros gramaticais, exageros visuais, mensagens excessivas e imagens desconfiguradas são alguns exemplos disso.
Em último caso, se esses sinais não estiverem presentes, você pode entrar em contato com a empresa para confirmar o endereço do site ou realizar uma consulta mais aprofundada no Procon.
As tentativas de fraude mobile crescem e se mostram cada vez mais frequentes. Podem acontecer tanto pelo acesso a sites quanto a apps falsos, na mesma proporção. E, em ambas as plataformas, golpistas utilizam técnicas elaboradas para evitar serem descobertos.
Um bom exemplo está na realização de compras indevidas. Mesmo que seja um problema relativamente simples de resolver, bastando contatar a instituição bancária do cartão, até que isso aconteça, muitos gastos são efetivados e a devolução pode ser demorada.
Há também a chance de receber boletos que cobram dívidas inexistentes ou, ainda, boletos reais da própria instituição bancária da vítima, porque a comprovação da não compra ou contratação daquele produto/serviço ainda não aconteceu.
Sendo assim, fica tudo em aberto e, algumas vezes, os juros começam a contar, tornando os gastos ainda maiores. Quem sequestra dados ainda pode ameaçar de outras formas, como enviando e-mails pedindo dinheiro, solicitando pagamento de boletos de terceiros, divulgando dados pessoais e incitando ódio, o que coloca em risco a vida e a rotina de muitas pessoas.
Inclusive, as empresas que também são vítimas da clonagem de páginas podem enfrentar os mesmos problemas de ameaças para terem os sites falsos excluídos, como as que acompanham cobranças diversas ou divulgação de informações falsas para manchar a reputação do negócio.
Tem uma empresa e não quer que seu negócio caia na mira dos golpistas que criam sites falsos? Fique tranquilo, porque existem formas eficientes de se proteger, uma vez que nem tudo pode ser replicado por eles. Confira!
Para oferecer uma blindagem a mais para os clientes, adote uma plataforma de pagamento online. Ela faz o intermédio de operações financeiras e garante sigilo de dados, além da efetivação da transação.
Outra opção para reduzir fraudes é fazer a análise de compras que tenham um valor muito alto. O ideal é entrar em contato por e-mail ou telefone com o cliente e conferir dados ou confirmar a compra. O processo de compra se torna mais lento, mas evita fraudes.
Com uma boa base de cadastros, é possível checar a veracidade das informações registradas pelos clientes. Com o cruzamento de dados, situações suspeitas são identificadas mais facilmente.
Ainda vale destinar um olhar mais atento ao perfil de seu cliente. Avalie o histórico de compras, status do CNPJ, em caso de venda para empresas, hábitos e recorrência de pedidos.
Caso alguma pendência seja identificada, a operação pode ser de risco. Portanto, modernize essa análise com sistemas inteligentes e assertivos.
A melhor solução para adotar e evitar golpes, ameaças e riscos é o sistema antifraude. Hoje, o mercado disponibiliza muitas opções com aplicabilidades desenvolvidas para setores específicos. Ou seja, todo tipo de empresa pode ter um sistema que funcione melhor para a sua realidade.
Em alguns desses sistemas, a própria empresa consegue fazer a gestão antifraude. Em outros, esse processo é todo automatizado e integrado ao site, e-commerce e demais páginas da empresa que estão em vigor. Há ainda alternativas de "inteligência de ameaças", que são as mais indicadas para fugir de sites falsos.
Esses sistemas realizam uma detecção de riscos aprofundada e age pontualmente para derrubar ameaças, roubo de dados e uso indevido da marca, além de contar com monitoramento constante e preventivo, para que essa ação nem mesmo seja necessária.
As vantagens de ter sistemas antifraude em vigor são muitas. Primeiro, porque mantém a reputação da sua empresa intacta. Sendo assim, a credibilidade do negócio é reforçada e você consegue se manter firme no mercado.
Dessa forma, as chances de lidar com crises diminuem drasticamente e fica mais fácil destinar esforços para outras ações internas mais importantes para a consolidação da marca. Impossível abrir mão desse investimento, concorda?
Caso você ainda não tenha adotado um sistema ou se você acessar sem querer um site falso e seus dados forem roubados, nada de se desesperar. No entanto, é indispensável tomar algumas atitudes rápidas para desacelerar o processo de fraude. Veja.
Atualize todas as senhas de acesso. Escolha combinações das quais você se lembre, mas que tenham certo nível de dificuldade. Quando isso é feito de imediato, o golpista pode ser perder na continuidade do processo.
Se você recebeu uma notificação de compra no cartão ou boletos suspeitos, entre em contato imediatamente com sua instituição bancária. Ela pode realizar um rastreamento completo e autorizar os bloqueios necessários antes que tudo se transforme em uma bola de neve.
As vítimas devem avisar imediatamente aos familiares e amigos sobre o golpe. Pode ser que o golpista tenha dados de terceiros e entre em contato para pedir algo a mais ou ameaçar.
Para o caso de empresas, é essencial realizar um trabalho de contenção de crise e comunicação com os clientes. Em especial, se a fraude os atingiu diretamente e fez com que tivessem problemas financeiros.
Como você pode ver, identificar sites falsos e entender mais sobre práticas que previnem esse transtorno são assuntos sérios. Mas agora que você está por dentro de tudo o que precisa fazer para não ter que lidar com isso, não perca tempo. Coloque as dicas em prática, proteja-se e cuide bem de seus negócios!
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