A transformação digital deixou de ser uma tendência promissora para se tornar uma realidade corporativa. Em todos os setores de mercado, empresas já sentem que não investir em tecnologia de gestão e operação significa ficar para trás nessa corrida.
Isso é especialmente importante em áreas que dependem do ambiente digital para a produtividade e relacionamento com o cliente — como é o caso de telecom e e-commerce. Mas quais desafios essa transição apresenta?
Hoje, vamos falar de um assunto fundamental que anda em paralelo com a transformação digital: a necessidade de investir em cibersegurança.
Neste guia completo, contamos com a ajuda de Davi Guedes Barreto Junior, Information Security Analyst na ClearSale, para falar sobre as implicações, tendências e processo de consolidação de uma empresa digital e segura. Confira!
Quando falamos em transformação digital, um de seus pontos revolucionários é a gestão baseada em dados: a capacidade inédita na história da humanidade que empresas têm para armazenar, analisar e utilizar volumes de informações impensáveis há 50 anos.
Essa oportunidade possibilitada pela tecnologia resultou em uma corrida por business intelligence. Em todos os setores de mercado, empreendedores e diretores correm atrás de soluções que transformem dados em insights, estratégias, decisões.
Mas existe outro lado dessa moeda. Como tudo que tem um valor perceptível para a sociedade, esses ativos acabam se tornando um alvo mais frequente de criminosos. Da mesma forma que a transformação digital aumentou a busca por soluções tecnológicas de gestão, também fez explodir o número de ameaças e tentativas de ataque a bancos de dados.
É por isso que hoje é impossível separar o investimento em tecnologia do investimento em cibersegurança. Como Davi define:
"A cibersegurança é uma parte da segurança da informação que atua mais focada em proteção dos meios digitais, como dispositivos, sejam eles computadores (pessoais ou corporativos) ou dispositivos móveis (celular, tablet e similares), contemplando softwares (instalados ou serviços online) e dados (que estamos transmitindo/comunicando com algum local ou que estão armazenados)."
Também diz respeito à proteção de nossa privacidade individual e profissional, já que dados, hoje, são bens preciosos para empresas e pessoas da mesma forma em todas esferas de vida.
Se o futuro é cada vez mais conectado e as instituições privadas e públicas se relacionarão de uma forma tão próxima e constante com seus clientes, a cibersegurança é a preocupação-chave desses negócios para garantir a confiança e um relacionamento saudável com seu público.
Davi nos dá um panorama direto e importante sobre o cenário da transformação digital ao dizer que a nossa vida praticamente gira em torno de dados. Isso traz muitas oportunidades de crescimento que não existiam até duas décadas atrás. Mas, claro, também traz desafios. Vamos analisar os principais mais de perto.
Como ficou claro pela definição do analista da ClearSale, não existe transformação digital sem cibersegurança. Investir em soluções produtivas sem se preocupar com sua proteção é como comprar um carro sem cintos de segurança. Você pode até dirigir com cautela, mas basta um deslize para que as consequências sejam graves.
O investimento em cibersegurança é o que possibilita a verdadeira competitividade na transformação digital. Sua implementação é um desafio de equilíbrio entre disponibilidade de dados e controle de acesso, que precisa ser muito bem desenhado e implantado pela TI. Quem consegue superar esse desafio tem mais tranquilidade e confiabilidade para produzir
Um dos grandes desafios da cibersegurança é ser um esforço permanente e incansável. Não basta implantar ferramentas ou criar regras de uso dentro do sistema, é preciso garantir todos os dias que esses pontos de proteção estão sendo bem gerenciados e utilizados.
Isso sem contar a atualização constante da empresa em relação a novas ameaças. "Quanto mais a tecnologia evolui", aponta Davi, "mais as ameaças evoluem e mais diversas elas ficam. Então, é um mundo muito dinâmico, que muda muito. É uma briga extremamente acirrada entre a evolução da tecnologia e das defesas em função das ameaças que aparecem."
Voltando à questão do equilíbrio, é interessante reforçar esse ponto com uma reflexão: se uma empresa quiser proteger completamente seus dados, é só dificultar ao máximo o seu acesso, certo? Mas o que isso significaria para a produtividade dos próprios colaboradores?
A cibersegurança precisa estar presente em todos os pontos de interação entre humanos, sistemas e dados — na utilização interna, na transferência de pacotes pela internet, na comunicação. Ao mesmo tempo, deve permitir que esses processos sejam acessíveis e ágeis, já que o mercado atual exige muito de eficiência operacional e administrativa. É uma equação delicada, porém importantíssima.
Outra afirmação importante de nosso Information Security Analyst é a seguinte: com o mundo se tornando mais e mais digital, a gente está cada vez mais exposto. Isso vale para pessoas e empresas e, muitas vezes, a interseção entre os dois.
Para que essa relevância fique ainda mais clara, vamos citar alguns pontos fundamentais que ligam a cibersegurança ao seu sucesso no futuro. Acompanhe!
A primeira questão que precisamos levantar tem a ver com a legislação brasileira, mais especificamente a Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em 2021. Essa nova lei veio para padronizar questões de cibersegurança entre empresas, principalmente no uso de dados de clientes.
Ela prioriza a criação de mecanismos de controle, agência e transparência da empresa para com os usuários e prevê sanções — advertências, multas e até implicação criminal — para negócios que não lidem bem com esses ativos. Antes de tudo, portanto, a cibersegurança tem a ver com a sobrevivência e credibilidade do negócio.
Em áreas como o e-commerce, a cibersegurança é muito importante para a consolidação de seu fluxo de caixa. O monitoramento prévio e posterior de compras e transações financeiras pode diminuir consideravelmente o número de fraudes e chargebacks, dando mais previsibilidade para seus lucros.
Mesmo com o máximo da capacidade de proteção que você possa garantir para o seu sistema empresarial, não existe invulnerabilidade total em ambientes digitais. Portanto, o outro lado vital da cibersegurança é a capacidade de identificar e responder a ataques assim que eles ocorrem.
Isso é ainda mais importante para ameaças significativas, como ransomware. O quanto antes você recuperar suas cópias de segurança em um sequestro de dados, menos prejudicada será a operação do negócio. E o quanto antes você abordar o comprometimento e acionar as autoridades competentes, mais chances tem de manter a integridade de informações suas e de seus clientes.
A cibersegurança é crucial para a imagem de empresas digitais como telecoms e e-commerces. Afinal, são negócios que lidam diretamente com informações sensíveis de clientes, e essa confiabilidade se torna um fator de decisão de compra tanto quanto preço e qualidade dos produtos/serviços.
Ou seja, investir em cibersegurança é investir em uma imagem melhor para seu público. Ela, em si, se torna uma vantagem competitiva a mais.
Um ponto muito interessante da cibersegurança é que, hoje, ela foca muito a automação e racionalização de processos de proteção. Isso significa tirar da TI o peso constante do esforço para manter o sistema confiável.
Essa equipe, agora, cumpre uma função mais estratégica de monitoramento, análise de indicadores e ações pontuais de prevenção e reação. Uma TI com mais tempo em mãos pode focar o core do negócio, fazendo a ponte entre soluções tecnológicas, dados e ganhos práticos para o público.
Monitoramento automatizado, mais tempo para a TI trabalhar em ações práticas e mais tranquilidade de todos os colaboradores em utilizar dados como ferramentas de trabalho. Quando se junta tudo isso, a empresa ganha em eficiência e produtividade.
O resultado é uma economia considerável de recursos importantes, como tempo, dinheiro e insumos. Isso sem contar os possíveis custos em gestão de crise, multas e recuperação de imagem da marca no caso de ataques bem-sucedidos.
Com a importância da cibersegurança bem definida no atual contexto de mercado, é hora de olhar para a frente. A proteção de dados no futuro relaciona uma inteligência de negócio conectada diretamente a questões práticas da rotina, como gestão, operação, posicionamento e aproximação do público.
Vamos analisar, então, quais são as tendências mais iminentes para esse investimento — que demonstram sua relevância não apenas para a transformação digital, como para a competitividade geral da empresa. Acompanhe.
A cloud computing vem se tornando fundamental para a adoção de modelos produtivos focados em eficiência, escalabilidade e agilidade estratégica. Mas essa tecnologia só atinge seu máximo potencial quando a proteção de seus ativos se consolida.
A vantagem é que contratar uma boa provedora de nuvem já garante um nível adequado de cibersegurança. A partir daí, é responsabilidade da equipe de TI atuar no monitoramento ativo de acesso e utilização desse banco de dados.
Ainda no mesmo assunto, a nuvem traz uma grande mudança para empresas de todos os setores, permitindo uma maior flexibilidade produtiva e a implementação de trabalho remoto.
Do outro lado dessa comodidade está uma nova preocupação de cibersegurança, quando a interação com o sistema integrado traz brechas de fora do ambiente controlado de um escritório — conexões menos confiáveis, aplicativos de terceiros e ação não monitorada de usuários.
Nesse sentido, a ideia para um futuro próximo é a adoção de ferramentas e medidas que mitiguem os riscos desse cenário. Um exemplo é o esforço da TI para considerar redes pessoais como corporativas.
Outra conexão entre cibersegurança e cloud computing é a busca cada vez maior por recursos escaláveis e elásticos, algo possível quando a empresa tem soluções como serviço que podem se adaptar à demanda produtiva de sua rotina.
Mas o que essa flexibilização tem a ver com cibersegurança? É um fato que sistemas sobrecarregados são mais vulneráveis a ataques. Quando existe um suporte bem robusto de recursos de processamento, é mais fácil para a TI identificar e lidar com ameaças.
Mesmo que sistemas e plataformas digitais se tornem cada vez mais sofisticados, a verdade é que o elo mais crítico de segurança nessa cadeia produtiva será sempre o usuário.
Por isso, cada vez mais, empresas investem em treinamentos e capacitação não apenas para o uso de ferramentas, mas para criar uma cultura de cibersegurança que resulte em um ambiente mais confiável de gestão de dados.
Outra tendência importante para o futuro é a percepção de que a cibersegurança não é apenas algo que está presente na hora de logar em um sistema empresarial. O uso de dados está em todos os lugares, a todos os momentos.
Portanto, é um foco novo da cibersegurança abraçar todas as etapas de interação dentro e fora da empresa: em processos produtivos, em análise de dados, no relacionamento com os clientes etc.
A Internet das Coisas — popularização de dispositivos inteligentes, autônomos e hiperconectados que monitoram e microgerenciam processos — está se tornando uma realidade comum dentro das empresas, o que traz uma nova abordagem de proteção digital.
Esse emaranhado tecnológico apresenta uma realidade que Davi aponta como um dos fatores mais importantes para a relevância atual da cibersegurança. Se tudo e todos estão online, o item anterior ganha ainda mais destaque: cibersegurança é um esforço global e integrado.
Se a tecnologia vem trazendo essa preocupação para as empresas, também traz soluções. Outra tendência interessante para o futuro é a aplicação de IA e ML em ferramentas e processos de monitoramento de uso de dados.
Quando bem implementadas e configuradas, essas tecnologias são capazes de aprender, diretamente a partir de ameaças reais, novas maneiras de lidar com elas. É um grande suporte para TIs que querem focar um lado mais estratégico do negócio.
Outra grande ajuda que as empresas recebem atualmente é o outsourcing de cibersegurança como serviço. A inclusão de uma parceria especializada não apenas reforça bastante sua capacidade de proteção, como melhora o desempenho da equipe interna. Tudo isso sem precisar fazer grandes investimentos pontuais.
Entre necessidades atuais e para um futuro próximo, a realidade é que, sem cibersegurança, não existe operacionalidade para empresas em um cenário de transformação digital consolidada. É ela que garante o bom uso de dados para inovação, atendimento e criação de estratégias.
Portanto, é interessante terminarmos esta conversa com um foco mais prático em técnicas, atitudes e possibilidades de ação que tragam maior proteção ao negócio sem abrir mão da disponibilidade de dados e todos seus benefícios. Confira!
O ponto de partida de qualquer planejamento tecnológico é entender em que pé a empresa está no momento. É a hora de analisar as soluções disponíveis, identificar brechas mais aparentes de segurança e o estágio de preparo dos colaboradores.
Comece, principalmente, atentando aos pontos prioritários de atenção — os vetores com maior chance de vulnerabilidade e aqueles que mais se beneficiariam de uma utilização segura e eficiente. Ao focá-los, você começa a construir uma rede protegida de dentro para fora.
Com o passar do tempo, é natural que soluções digitais comecem a proliferar dentro de uma empresa. Isso é perigoso para a cibersegurança, já que cada solução exige um monitoramento distinto.
A melhor abordagem nesse sentido é sempre contar com a menor quantidade de contratos de serviço possível, desde que se consiga abranger todas as suas necessidades. Portanto, é hora de fazer uma revisão nessas opções de mercado e buscar soluções mais completas e eficientes.
Novamente, é sempre importante reforçar que o ponto mais vulnerável da cibersegurança está na engenharia social. Treinamento constante, comunicação direta e monitoramento de acesso a dados são pontos fundamentais para garantir a confiabilidade do sistema.
Como também já citamos, soluções como IA, ML e outras tecnologias de automação de controle ajudam muito no fortalecimento de suas barreiras contra ciberataques. Essa inteligência é capaz não só de proteger hoje, como de aprender e garantir essa robustez por mais tempo.
Tudo isso que você está fazendo para aprimorar a cibersegurança tem como objetivo principal a proteção da empresa e de seus clientes. Mas isso não significa que você não possa aproveitar esse foco como uma ferramenta mercadológica.
Em setores mais digitais, como e-commerce, telecom, serviços online e aplicativos, a segurança é uma vantagem competitiva tanto quanto preço e funcionalidades. Então, demonstre ao seu cliente que você tem essa preocupação. Aponte seu comprometimento com a segurança dele. Você verá a diferença que isso faz no mercado da transformação digital.
Indicadores de risco e de segurança são KPIs especializados em acompanhar dados relacionados a seus investimentos em proteção. Sua equipe pode monitorar informações como frequência de ataques, tipos mais comuns de ameaças e o tempo de reação da empresa.
Ao analisar esse tipo de indicador, você consegue guiar estratégias para fortalecer ainda mais seu sistema ao tratar de vulnerabilidades de maneira pontual e direta.
Na hora de investir em cibersegurança, a melhor opção atualmente é contar com profissionais especializados, que não só criem soluções específicas para uma necessidade tão importante, como também se aproximem para uma parceria mais duradoura e significativa para o crescimento da sua equipe interna.
Mais do que uma tendência, a segurança como serviço é uma realidade que veio para ficar. Portanto, é hora de buscar esse tipo de solução no mercado e trilhar a jornada de proteção de dados sem desvios ou perigo de se perder no caminho. Assim, sua empresa se aproxima da impenetrabilidade e se posiciona da maneira certa neste novo mercado.
Em todo este guia, falamos bastante sobre a necessidade de as empresas se adaptarem à transformação digital não só no que se refere à proteção de seus ativos, como também na relação de confiança com os seus clientes.
Nesse sentido, um dos maiores focos da cibersegurança devem ser os pontos de interação entre esses dois lados — mais especificamente, o compartilhamento de informações cadastrais e bancárias e as transações monetárias.
Para aliar eficiência e confiabilidade à proteção, as soluções da ClearSale são uma referência de mercado. Nossa tecnologia antifraude é especializada para serviços e varejos digitais, como e-commerce, venda direta, serviço financeiro e telecom.
O foco de nossa plataforma é o reconhecimento de ameaças a partir da maior base de dados de comportamento de compra do Brasil, identificando e impedindo a ação de fraudadores antes que a empresa se torne vulnerável.
Mas não é apenas para proteger suas vendas que a ClearSale trabalha. Com nosso sistema de Threat Intelligence, você ganha auxílio da Inteligência Artificial para o monitoramento automatizado de ameaças como phishing, vazamento de dados e produtos falsificados.
O foco da ClearSale é exatamente trazer uma visão global para a cibersegurança: uma que não apenas proteja diretamente o uso de dados no negócio, mas que também atue em todos os níveis da internet, utilizando big data e IA para aprender e aprimorar constantemente suas barreiras de proteção.
Com essa preocupação, além de uma empresa segura, você também ganha uma vantagem competitiva em meio à transformação digital. Monitorando e derrubando possíveis ameaças antes que se tornem um risco maior, cria-se uma robustez capaz de atrair olhares no mercado, tanto de público quanto de investidores.
Afinal, a cibersegurança é um ponto central de estratégias empresariais para o futuro, representando tranquilidade operacional e ganho em produtividade, além de ser uma forma de se reposicionar com mais destaque em mercados tão dinâmicos. Quem investe nela investe em confiabilidade para a própria marca.
Que tal, então, contar com essa ajuda especializada, inteligente e eficiente no seu negócio? Visite agora o site da ClearSale e entre em contato com nossos especialistas!