Com o avanço do uso da tecnologia dentro das empresas, vem crescendo também o volume de ameaças e tentativas de burlar sistemas para ganhar acesso indevido a dados sensíveis.
A prova disso é o aumento de mais de 300% em ataques cibernéticos durante a pandemia em 2020. A busca por plataformas remotas e integradas de trabalho trouxe também novos riscos para gestores tecnológicos.
É por isso que não se pode investir no futuro sem pensar também nas ferramentas de proteção que acompanharão a rotina do negócio. Quanto mais importante o sistema, mais sofisticadas devem ser suas ferramentas.
Um exemplo disso é o Facematch e outros modelos de autenticação facial. Neste artigo completo sobre o assunto, veja como funcionam os principais, o que têm em comum e como escolher a melhor opção para a sua empresa. Boa leitura!
Antes de partirmos para as ferramentas mais específicas de controle de acesso por análise facial, podemos definir melhor o que é esse tipo de autenticação no geral.
A autenticação facial é um processo eletrônico automatizado de ceder acesso credenciado a um usuário pela verificação de sua identidade por características da face.
O que difere os principais métodos de autenticação que falaremos a seguir é a abordagem de análise. Cada um deles utiliza distintos fatores visuais e de movimento para ter certeza de que o rosto captado pela câmera pertence de fato ao colaborador da empresa pedindo acesso ao sistema.
Esse tipo de proteção pode ser incluído na empresa por ação da TI interna, aquisição de soluções como serviço, parcerias especializadas de segurança da informação ou Regtech. Mas por que apostar na autenticação facial?
A verdade é que as ameaças de invasão a sistemas empresariais são tão sofisticadas atualmente que se torna importante o investimento em diversas camadas de gerenciamento e controle de acesso. O ideal, inclusive, é que várias dessas barreiras estejam presentes na rotina da empresa.
Dentro dessa necessidade, a autenticação facial é uma alternativa muito boa para aliar a segurança do processo e sua praticidade para o usuário. Ao mesmo tempo em que basta que ele apresente seu rosto para a câmera, o processo de análise utiliza de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning para eliminar qualquer dúvida sobre a autenticidade e identidade da imagem captada.
Unindo este modelo a senhas fortes e autenticação em dois fatores, é possível blindar o acesso ao sistema, garantindo disponibilidade de dados para quem é credenciado sem que isso signifique brechas de segurança para quem tenta comprometer a confiabilidade da empresa.
Com o conceito de autenticação facial bem definido, podemos passar para as ferramentas mais utilizadas hoje no mercado para esse tipo de análise. Começaremos pelo Facematch.
Como o próprio nome aponta (em português, Facematch seria algo como "correspondência facial"), esta ferramenta tecnológica foca a comparação de características e elementos visuais em uma imagem de rosto àquela arquivada em um banco de dados privado ou público.
Por não ser uma análise em tempo real, é muito utilizado na conferência de credenciais para clientes de uma empresa acessando produtos e serviços digitais — além de também ajudar na validação de transações monetárias e outras trocas de informações sensíveis.
Isso porque o seu sistema, claro, não tem acesso ao dispositivo do usuário e sua câmera. Portanto, essa não é uma análise em tempo real. Então, como funciona o Facematch na prática?
Geralmente, o processo começa ainda no cadastramento do usuário/cliente, em que a empresa solicita o upload no sistema de um documento com foto, como RG ou CNH.
Depois disso, quando o usuário quiser ter acesso à plataforma ou realizar uma transação mais crítica (que demande um foco maior na proteção de dados), ele envia uma selfie do próprio rosto, que é então comparada com a imagem presente no seu banco de dados.
Com uso de tecnologias sofisticadas, como Machine Learning, o software implementado pela empresa compara dezenas, até centenas de informações visuais nas duas imagens em busca de similaridades e, principalmente, diferenças que falseiem a autenticação. Com um foco na segurança, o funcionamento dessas ferramentas é sempre eliminando todas as possibilidades de fraude possíveis antes de cravar um resultado.
Se essas diferenças não são identificadas e há um nível ótimo de comparatividade entre os dois rostos, o sistema libera o acesso ao usuário. É uma etapa de processamento intenso e sofisticado, mas que dura, em muitos casos, menos de um segundo. Uma mistura de proteção e praticidade.
A biometria já é um procedimento de controle de acesso bastante popular no mercado. Com seu nome significando algo como medição de características biológicas, a ideia é utilizar pontos de identificação únicos em nossos corpos para validar o pedido de login pelo usuário.
Por muito tempo, a biometria da impressão digital foi a mais utilizada nesse sentido, mas ela vem sendo acompanhada recentemente pela biometria facial.
A proposta do modelo é bastante similar ao do Facematch — uma análise automatizada de comparação entre a imagem recebida e aquela presente no banco de dados da empresa. A diferença está nas possibilidades extras de análise e no uso de câmeras em tempo real para aumentar a segurança.
É muito utilizada, por exemplo, dentro das empresas, quando câmeras, dispositivos e terminais de trabalho estão diretamente ligados ao sistema de gestão. Nesse caso, em vez da selfie, o colaborador posiciona seu rosto ao vivo diante de uma câmera que capta e envia a imagem para identificação.
Outra vantagem desse modelo é que, além de fotos de documentos — que podem não estar nas melhores condições de iluminação e resolução — a empresa pode coletar imagens padronizadas dos rostos de funcionários em situações ideais e consistentes. Isso ajuda a IA a ter mais confiabilidade na análise seguindo esses parâmetros.
Portanto, a biometria bem-implantada é aquela que começa já no cadastramento de colaboradores e clientes. Além disso, é reforçada com o desenvolvimento de políticas de acesso e uso de dados, que garantam na prática os padrões pré-definidos na estratégia da TI.
Com uma combinação completa de feed em tempo real, selfies e imagens de cadastro, a possibilidade de falha na verificação se torna cada vez menor.
Nosso terceiro procedimento de análise de segurança não é necessariamente uma autenticação em si. A prova de vida se apresenta como complementar para a autenticação facial — seja Facematch ou biometria — e é fundamental para lidar com as técnicas mais modernas de fraude de sistemas empresariais.
Inclusive, você já deve ter pensado sobre o assunto enquanto lê este texto: Como o sistema empresarial pode garantir a veracidade das imagens enviadas para comparação no sistema? E se um criminoso fizer manipulação de fotos para tentar burlar o acesso?
Essa é uma preocupação cada vez maior de provedores de ferramentas e serviços de segurança. Com softwares poderosos de edição de imagem e até a popularização do uso de IA para os chamados deep fakes, não é tão difícil assim forjar uma foto ou um vídeo que tente se passar por outra pessoa.
A prova de vida é a ferramenta perfeita para lidar com essa ameaça. Um processo que pode ser ativo ou passivo dependendo das necessidades de proteção da empresa — e do modelo de autenticação que ela prefere.
Uma prova de vida ativa é o modelo mais seguro dentro da biometria facial, pois lida com imagens em tempo real e solicita a participação não programada do usuário.
Nesse modelo, o sistema pede que a pessoa se filme com a câmera e realize ações com o rosto dentro de uma janela de tempo variável: piscar um olho, sorrir, olhar para um lado específico, abrir a boca etc.
Visto que não há como prever nem se planejar para o que a ferramenta vai pedir ao usuário, é virtualmente impossível burlar o processo com fotos ou vídeos em alta definição.
Apesar de muito segura, a prova de vida ativa apresenta alguns problemas de usabilidade: o usuário pode não entender o que é pedido e falhar no processo, pode se constranger de realizar movimentos em público ou até se recusar a permitir acesso à câmera de seu dispositivo — caso seja um cliente.
Por esses motivos, profissionais da área de segurança estão trabalhando em soluções cada vez mais sofisticadas de análise passiva da prova de vida. Uma maneira de dar a mesma confiabilidade à autenticação facial sem esbarrar nesses pequenos obstáculos.
Isso é feito, novamente, com investimento em Inteligência Artificial e Machine Learning. O software especializado analisa o vídeo ou a foto do usuário em busca de qualquer sinal de adulteração que aponte uma tentativa de fraude.
Alguns exemplos são:
Seja de maneira passiva ou ativa, a ideia da prova de vida é dar ao sistema a garantia de que os dados com que ele trabalha são autênticos. A partir daí, é mais rápido e seguro para a ferramenta de proteção analisar as imagens e definir o acesso ao usuário.
Se alguns dos conceitos que apresentamos até aqui parecem ter características similares e que se cruzam em alguns aspectos, é exatamente porque todo procedimento de autenticação facial parte do mesmo princípio: o uso de informações visuais para conferência e validação de acesso.
Independentemente do modelo escolhido, todas as ferramentas de controle por face hoje utilizam procedimentos semelhantes, apoiados pela tecnologia da IA. É a combinação de conceitos como mobile e Big Data para o cruzamento de informações de dispositivos e imagens captadas no sucesso da segurança tecnológica.
Portanto, é mais fácil falar sobre o que difere esses conceitos. Principalmente, o tipo de dado que utilizam e a plataforma de onde são coletados. Seja em tempo real ou por selfie, seja no celular do cliente ou no terminal de trabalho do colaborador, o objetivo da autenticação facial é criar uma rede de proteção para o sistema baseada em características únicas que carregamos sempre conosco: nossos traços físicos.
E essas ferramentas estão cada vez mais sofisticadas. Por utilizarem Machine Learning, o próprio código aprende por reforço de erros e acertos na identificação, criando conexões mais complexas que vão a fundo no exame de imagens.
O último ponto que têm em comum, ainda nessa mesma linha, é o tanto que Facematch, prova de vida e biometria facial se adaptam como complementares a outros sistemas na autenticação empresarial. São ferramentas que podem ser incluídas no processo de controle de acesso junto a senhas, tokens e 2FA sem dificuldade. A seguir, vamos explorar um pouco o assunto a respeito do que isso significa para um negócio na prática.
Investir em controle de acesso e proteção de informação é uma necessidade clara para o mercado do futuro. Se seus dados têm cada vez mais valor; portanto, eles precisam estar seguros contra a iminência de ataques e tentativas de vazamento.
Embora isso seja lugar-comum hoje, é mais importante ainda entender por que focar os seus investimentos em segurança. Adotar práticas de autenticação facial pode trazer uma série de benefícios para a empresa, que vão além da tranquilidade de ter informações sensíveis protegidas de ameaças externas. Confira alguns desses exemplos.
A busca de empresas no mercado da transformação digital não é apenas de eficiência nos processos produtivos e atendimento ao público. É também uma questão de eficiência de segurança.
Com ferramentas modernas de autenticação facial, é possível dar mais velocidade a etapas de credenciamento, do cadastro ao login em sistemas protegidos, para facilitar a relação entre colaboradores internos, externos e clientes — tudo isso sem abrir mão da proteção inteligente de dados.
Se os sistemas de validação de acesso, controle de uso e autenticação de usuários estão incluídos em uma rotina eficiente de segurança da informação, isso significa menos chances de comprometimento e conflito de dados dentro da plataforma produtiva.
Ou seja, a fonte de informação para gestores e colaboradores é mais robusta e confiável. Esse tipo de preocupação evita retrabalhos, conferências e conflitos de registros que atrapalhem o trabalho de uma empresa eficiente.
Com mais tranquilidade para trabalhar, com um acesso facilitado a dados seguros e disponíveis, o negócio dá a seus colaboradores a oportunidade de serem mais produtivos.
Como isso acontece? Imagine um sistema em que a autenticação facial permite acesso simples e rápido às ferramentas produtivas e dados necessários para realização de funções internas.
Além de mais seguro, o sistema se torna mais direto e colaborativo, facilitando a comunicação e troca de informações entre departamentos com a confiança de que todas essas interações são legítimas e livres de brechas para comprometimento.
Como apontamos no texto, a autenticação facial não é um procedimento apenas para ingressar em sistemas empresariais. É também uma forma de validar e logar clientes em serviços/produtos digitais e em transações financeiras.
Sendo um procedimento rápido e confiável, Facematch e biometria reduzem fricções de experiência. Praticidade, rapidez e segurança são fundamentais para a experiência do usuário quando falamos da relação de dados digitais entre cliente e negócio.
Para alguns profissionais, esse tipo de solução pode parecer um gasto a mais. Porém, queremos que você analise a autenticação facial e outras ferramentas de segurança do tipo como um investimento.
Afinal, a implantação de soluções preventivas é sempre muito mais barata do que uma eventual reação a ataques bem-sucedidos e indisponibilidade do sistema — que pode até impedir a empresa de trabalhar por um período. Em longo prazo, o aumento da tranquilidade, da confiabilidade e da produtividade compensam muito o investimento feito.
Até aqui, passamos por todos os pontos relevantes para convencer profissionais em cargos de decisão da importância de investir em ferramentas de segurança como Facematch e biometria facial. Mas qual das opções que apresentamos é a melhor?
Na verdade, não existe uma resposta universal para essa pergunta. Cada empresa tem suas necessidades, seus objetivos e seu sistema tecnológico. Ou seja, cada uma deve encontrar suas próprias respostas dentro dessas possibilidades.
O que você pode fazer, então, é se preparar e trabalhar para deixar claro a alternativa certa no mercado. Veja só algumas práticas que podem ajudar no processo e garantir a escolha certa.
Todo mapa de estratégia de investimento começa por um ponto de partida. E todo negócio tem seu próprio lugar para começar. Qual é o seu?
Levantar necessidades nesse caso é, principalmente, mapear a maturidade de segurança da informação: robustez das plataformas utilizadas, ferramentas disponíveis, preparo dos profissionais, etc. Entendendo as necessidades, fica mais fácil definir o escopo do investimento, escolhendo o modelo de autenticação facial que se adapta melhor à sua rotina.
Se você vai incluir a autenticação facial em produtos e serviços ao público geral, é preciso levar esse usuário final em conta na hora de decidir a melhor ferramenta.
Como dissemos, alguns processos, como a prova de vida ativa, são mais aconselhados para usuários que utilizam a solução em condições mais adequadas e não tenham tanta resistência ao uso da tecnologia.
Outros modelos são voltados para usuários com mais domínio sobre a câmera de seus próprios dispositivos, enquanto colaboradores internos podem tirar proveito de um ambiente mais padronizado e controlado de verificação. Cada tipo de usuário exige um tipo de solução.
O procedimento de acesso ideal é sempre aquele que combina o melhor de dois mundos: que seja simples e rápido, ao mesmo tempo em que é seguro e confiável.
Portanto, na hora de escolher, dê preferência à solução que traz esse balanço para a rotina da empresa. É uma escolha que depende muito dos dois itens anteriores: entender bem as necessidades do negócio e o usuário que vai utilizar o sistema.
Nenhuma estratégia de segurança da informação é feita apenas com hardware e software. No centro da proteção de dados está sempre o fator humano.
Para garantir a efetividade de seu controle de acesso ao banco, é preciso que termos de uso acompanhem essas ferramentas, com determinações claras e objetivas sobre o que pode e o que não pode ser feito dentro da plataforma da empresa.
Com essa rigidez, fica mais fácil identificar anomalias que indiquem tentativas de invasão ou comprometimento. Quanto mais rápido a empresa encontra ameaças e reage a elas, menos riscos corre de um problema mais sério relacionado à proteção de dados.
Existem muitas ferramentas disponíveis no mercado para gestão de dados, integração de produtividade e segurança da informação. Tantas que, às vezes, fica difícil controlar seu uso e a sua inserção em uma rotina de trabalho acelerada.
É por isso que se torna cada vez mais interessante o uso de soluções completas, com menos contratos e mais funcionalidades. Soluções completas de segurança podem trazer muito mais do que a autenticação facial para sua empresa, criando uma blindagem mais robusta e sem brechas para seu banco de dados.
Todo esse processo de investimento em tecnologia cria dúvidas na cabeça de quem toma decisões na empresa. Afinal, são muitas etapas entre levantamento de necessidades e alternativas de mercado, além de implementação e bom uso dessas ferramentas.
Nesse sentido, a melhor forma de garantir seu sucesso é contar com uma parceria especializada em segurança. Como a ClearSale, uma empresa que imerge na rotina do seu negócio, detecta as demandas de proteção latentes e sugere as opções mais adequadas — desde o investimento até a execução.
Se segurança da informação se tornou vital para o sucesso de negócios na era da transformação digital, ter esse tipo de ajuda é fundamental para implementar soluções como Facematch e autenticação facial. A ideia é ir além de ferramentas e consolidar um sistema completo de proteção para evitar fraudes, ataques e tentativas de invasão.
Que tal então contar com esse tipo de ajuda na sua rotina? Entre em contato com a ClearSale e conheça nossas opções em tecnologia de segurança digital!