Gerir um negócio pode ser desafiador e exige responsabilidade por parte das lideranças. Existem muitas variáveis envolvidas na segurança de uma empresa. Nesse sentido, uma das melhores formas de garanti-la é por meio da correta classificação de riscos. Ela é fundamental não só no desenvolvimento saudável da organização, mas também na proteção de dados e na saúde dos trabalhadores.
Em vista disso, é possível dizer que esse conceito é um grande norteador de tomadas de decisão. De modo geral, quanto maior o risco, mais importante é criar regras, políticas e diretrizes que garantam a segurança da organização em sua totalidade. É por esse motivo que conhecer o assunto com profundidade é tão relevante. Sem isso, os mais diversos riscos podem acometer o espaço e todos os envolvidos nele, inclusive as fraudes.
Confira este conteúdo para saber onde encontrar informações sobre classificação de riscos e proteja o ambiente de trabalho!
Todo negócio está exposto a algum grau de risco. Isso inclui desde ameaças à saúde dos trabalhadores, o chamado risco ocupacional, até problemas com vazamentos de dados. Esses últimos, que são um dos mais perigosos para as empresas da atualidade, acontecem por diversos motivos, que incluem:
No Brasil, é possível obter uma classificação de riscos geral, que começa por conhecer a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da empresa. Para saber qual é o CNAE em questão, é necessário entrar no site da Receita Federal e digitar o CNPJ. Após conhecer essa informação, o gerente poderá dar início ao trabalho de mapear e documentar os riscos envolvidos nos processos da organização.
A classificação de riscos varia de 1 a 4 e pode ser aplicada em diferentes atividades. No que se refere a acidentes de trabalho, as ocasiões são atestadas pela Norma Regulamentadora 4 (NR-04). Ela foca em Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
Porém, estudar e contar com outras Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho pode ser essencial na hora de garantir a segurança do ambiente, especialmente as que são obrigatórias às companhias que contam com profissionais empregados em regime CLT.
Caso a empresa deseje conhecer seu risco ocupacional, basta analisar a NR-04. Para tal, deve descobrir o código CNAE e busca-lo no quadro I da Norma. Então, o gestor precisa conferir se a atividade central feita coincide com a alternativa “Denominação”. Se isso acontecer, será possível conhecer o grau de risco apenas ao olhar o valor correspondente.
Mas a verdade é que não existe só o risco ocupacional. Existem outros graus de risco — e é interessante que as empresas atentem para todos. Um deles, que ganhou enfoque recentemente, é o operacional. Em geral, ao escutarem o termo, muitas pessoas entendem que se trata de perigos financeiros. Porém, o tema vai além.
Em 1999, com a emissão de um texto solicitando a supervisão bancária do Comitê do Acordo da Basileia, o assunto ganhou uma relevância verdadeira, visto que tornou obrigatória a avaliação de riscos por parte de instituições financeiras.
Isso porque elas sofriam grandes perdas financeiras em função de falhas, tanto de gestão quanto de segurança. Então, precisaram investir em reservas de emergência, de modo a cobrir potenciais prejuízos. A prática abriu as portas para que empresas fora do setor também fizessem o mesmo, dando início a um movimento em torno da classificação de riscos adequada e com políticas que a contemplem.
Além do ocupacional e do operacional, alguns outros riscos podem ser citados:
Como é possível perceber, a fraude ganha bastante destaque em termos de classificação de riscos. Isso porque ela se conecta a diferentes tipos de perigos aos quais as empresas estão expostas. Por isso, é fundamental entender as melhores formas de segurar o negócio e evitar invasões maliciosas, além de mitigar erros que envolvam o vazamento de dados internos.
Como é possível perceber, cada organização lidará com riscos diferentes e particulares. Então, é fundamental que a sua conheça exatamente aqueles com os quais está lidando. Nessa hora, as Normas Regulamentadoras podem ser de grande ajuda, o que pede pela atuação de uma boa equipe de compliance. Contudo, algumas outras medidas podem ser tomadas nesse sentido. Acompanhe!
No momento de mapear e realizar a classificação de riscos do negócio, é fundamental que todos os setores estejam envolvidos. É recomendado que a liderança reúna os gestores de cada um e, junto a eles, analise as áreas separadamente.
Ao fazer isso — e ao ouvir os feedbacks dos representantes — será mais simples entender a quais riscos cada setor está exposto e usar da literatura disponível (como as NRs, já citadas) para realizar a classificação correta.
É comum que alguns gargalos processuais estejam relacionados ao risco. Portanto, é importante usar o diagnóstico citado acima para entender quais são os pontos que geram erros na empresa. Também é interessante avaliar os retrabalhos, que costumam ser pontos que geram morosidade e problemas aos talentos — e que podem estar relacionados a potenciais riscos.
Após entender como atuar em cada um dos riscos aos quais a companhia está exposta, é hora de criar políticas de combate a eles. Esse é um passo importante, pois a gestão de riscos não pode ficar apenas no campo verbal.
É preciso que ela esteja presente em toda a estrutura da organização. Logo, é recomendado torná-la parte da cultura organizacional, oferecendo direcionamentos pontuais sobre como lidar com os perigos da rotina.
Também é importante levar a gestão de riscos para a prática. Ou seja, facilitar o dia a dia dos colaboradores, promovendo eventos, palestras, workshops e capacitações para eles. Convide profissionais especialistas na área e explique, passo a passo, quais são as melhores práticas para mitigar riscos.
Apesar de estarem presentes há muitos anos na rotina das empresas, a conversa em torno dos riscos cibernéticos é recente. Nesse sentido, é provável que você tenha ao menos um conhecido que “não confia em transações digitais” ou que “evita realizar qualquer compra pela internet”.
Mas a verdade é que é possível trafegar com segurança pelos mais diversos ambientes virtuais — desde que esteja equipado com as ferramentas certas. Para as empresas, isso é ainda mais verdade. Com as necessidades de digitalização em alta e o crescimento de negociações conduzidas pela internet, é imprescindível que negócios de todos os tipos realizem a classificação de riscos virtuais.
É preciso entender como funcionam os ciberataques, como a legislação atua no vazamento de dados e quais cuidados tomar — e falaremos sobre o assunto no decorrer deste conteúdo.
A fraude empresarial é definida como um ato intencional realizado por membros da organização, em busca de vantagens. Porém, ela também pode advir de terceiros alheios ao ambiente corporativo. Isso não significa que a liderança deve desconfiar de toda a sua equipe a todo o tempo, o que pode, inclusive, gerar mal-estar no ambiente de trabalho. É necessário apenas equipar o time com os recursos certos, garantindo a proteção de informações confidenciais.
Esse ponto já foi citado, mas, em função da sua grande relevância, é importante dar atenção especial a ele. Um compliance adequado é uma das formas mais simples de garantir que a empresa atue em consonância com políticas e normas cabíveis à área.
Em geral, elas são vastas, o que pede pela atuação profissional de quem entende do assunto. É interessante que esse time seja equipado com os principais recursos capazes de auxiliar o trabalho, como as soluções antifraude.
Além da formação de uma equipe de compliance, é importante usar as auditorias como prevenção. Elas são verificações elaboradas pela própria administração da empresa. Caso não sejam suficientes, também é possível contar com as externas, conduzidas por profissionais de fora da companhia. Em ambos os casos, os processos e as políticas em voga serão avaliados, certificando-se de seguirem a legislação.
Com os pontos acima, será simples entender de onde vem os problemas capazes de gerar riscos ao negócio. Mais importante ainda: a gestão conseguirá realizar a classificação de riscos, definindo prioridades e entendendo por onde começar a solucionar as questões levantadas. Assim, a gestão de riscos se torna parte fundamental de uma tomada de decisão consistente e positiva para o negócio.
O monitoramento é parte fundamental de qualquer gestão empresarial. Sem ele, os líderes não conseguem pontuar as falhas e acertos de determinadas decisões, o que pode impedir que boas soluções deem frutos. Imagine que um gerente de setor decidiu implementar uma nova ferramenta ou firewall para ajudar os colaboradores. Porém, não monitora dados que mostram se ela trouxe ou não benefícios aos envolvidos.
Com o tempo, ele perderá dinheiro, especialmente se o recurso não trouxer, de fato, melhorias. Então, de modo a evitar erros como esse, é recomendado monitorar sempre os processos adotados na companhia. No caso dos riscos, isso se torna ainda mais importante. Entenda os benefícios dessa prática!
Sabe aquele momento em que um talento da empresa relata um desafio, mas não é possível mensurá-lo? O acontecimento gera frustração tanto para o funcionário quanto para o gestor, que não sabe exatamente como solucionar a questão. Porém, com o monitoramento certo, o cenário se transforma.
Isso porque qualquer problema relatado pode ser verificado por meio de dados sólidos e confiáveis, evitando aberturas a fraudes e ataques. Em adição, a tomada de decisão se torna muito mais simples. Afinal, o monitoramento indica exatamente a classificação de riscos envolvida, o que permite que o gestor atue em conformidade a ela.
Alguns potenciais erros são ímãs de fraudes e prejuízos. É fundamental evitá-los, atuando de modo preditivo. Assim, quando algum dado sair da curva, é hora de a liderança interferir e tentar entender os motivos por trás da situação. Essa atitude evitará que crises pequenas ganhem espaço. Também será possível monitorar e documentar cada passo da falha, evitando que ocorra novamente.
Sem dúvidas, o monitoramento adequado reduz os riscos ocupacionais. Eles são fontes de diversos dissabores para as empresas, afetando o bem-estar e a segurança dos talentos. Ao identificar questões antecipada e preventivamente, fica muito mais simples evitar acidentes.
Ainda que essa vantagem não tenha ligação direta com a identificação de riscos, é impossível deixá-la de fora da lista. Afinal, é um fato que a adoção das ferramentas certas para a empresa automatiza, facilita e agiliza processos.
Isso culmina em mais tempo livre e em uma maior dedicação às tarefas realmente importantes, além de otimizar a entrega de resultados satisfatórios aos clientes. Então, o monitoramento é um grande beneficiador das operações empresariais.
Por fim, monitorar ampara a gestão. A tomada de decisão certa faz toda a diferença em todo e qualquer processo corporativo. Com os dados mais importantes de cada setor em mãos, que podem ser acessados a toda hora, se torna simples direcionar a equipe rumo ao sucesso.
A classificação de riscos engloba diversos tipos de desafios. Entre eles, está o risco de fraude. Ela é uma das mais importantes da atualidade, visto que, somente em 2020, as tentativas de fraude subiram 276%. A prática é uma tendência maliciosa e capaz de trazer enormes obstáculos para a gestão do negócio.
Além disso, ao combater esse mal, a gestão mitiga, em consequência, diversos outros riscos. Também é possível conferir mais detalhes sobre o assunto pelo Mapa da Fraude.
Sabendo disso, é fundamental conhecer os principais tipos de fraudes que acometem as empresas. Confira!
Esse é um dos problemas mais comuns na organização. Basta um olhar distraído para que algo possa ser levado, tanto por pessoas fora da empresa quanto pelas que trabalham dentro dela. Por isso, é recomendado investir em formas de proteger os produtos, como a categorização dos itens à venda, monitoramento e a implementação de políticas pontuais referentes ao tema.
Hoje em dia, não é mais tão comum realizar pagamentos em cheque. Porém, ainda é uma prática do mercado, sendo essencial atentar a ela. Para tal, os gestores devem investir em formas de evitar golpes, impedindo que os cheques sem fundo impactem o nome da instituição. A verificação pode ser feita por meio de sites, como o Cheque Legal, e pela confirmação do CPF ou CNPJ do cliente, garantindo que esteja com o nome limpo.
É provável que você, ou alguém que conheça, já tenha passado por isso. Apesar de ser comum encontrar esse problema na vida dos consumidores, os cartões corporativos também podem ser alvo de fraudes. Para clonar o objeto, o fraudador usa de tecnologia, replicando os dados que são inseridos na máquina. Em caso do uso de chips, os ladrões vão além.
Eles conseguem acessar cadastros do cartão em aplicativos e rastrear compras em lojas virtuais, por exemplo. No caso de um gerente de e-commerce, é possível imaginar a crise em mãos se os dados de um cliente forem roubados por fraudadores, certo?
É por esse motivo que a empresa deve investir em ferramentas antifraude, que deem toda segurança possível ao consumidor. Caso contrário, ele pode desistir da aquisição e migre para a concorrência.
Essa é a fraude mais comum no universo corporativo. Ela consiste na captação ilegal de dados de terceiros, usando-os para fazer compras, roubar dados e informações confidenciais ou ameaças. O roubo de identidade pode tomar dimensões imensuráveis. Portanto, o investimento em sistemas antifraude se faz essencial, especialmente como a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados nas empresas, a LGPD.
A Lei Geral de Proteção de Dados foi implementada no final de 2020 no Brasil. Ela segue a GDPR (General Data Protection Regulation ou Regulamentação Geral de Proteção de Dados), válida no Reino Unido. Em ambos os casos, as legislações visam a protegem os dados e a confidencialidade dos consumidores que adquirem soluções de empresas.
No passado, era comum usar os dados de clientes que compravam em um site, ou que compartilhavam voluntariamente suas informações pessoais com as organizações, para formular estratégias personalizadas. Contudo, com o tempo, a prática passou a apresentar algumas irregularidades, como vazamentos, uso indiscriminado e compartilhamento não-autorizado dos dados.
É claro que isso não aconteceu em todas as empresas, mas tendo em vista os danos aos consumidores, a legislação interferiu. Ao implementar seus dizeres nas operações do negócio, os gestores atuam diretamente na gestão e classificação de riscos da companhia. É aí que os dois universos se unem.
Afinal, ao tomar as devidas providências para que as informações dos clientes sejam protegidas, o negócio evita automaticamente compartilhamentos indesejados, além do risco de vazamentos e roubos de informação, que culminam nos problemas citados acima.
É importante ter em mente que a adesão à LGPD não é opcional. Ela é obrigatória, e as organizações que não se adequarem estarão sujeitas a multas e sansões. Em todo caso, respeitar os dizeres da legislação é um passo aliado à boa gestão de riscos da empresa. Então, vale a pena!
Após entender quais são os tipos de fraude e o que é a classificação de riscos, é hora de clarificar a relação entre ambos. É certo que conhecer os graus de potenciais perigos aos quais a companhia está exposta ajuda a definir os caminhos mais adequados a tomar, certo? O mesmo vale para as fraudes.
Quando a empresa une todos os esforços necessários para combater, monitorar e proteger dados, colaboradores e produtos, ela tende a ter as ferramentas certas em mãos para evitar que as fraudes surjam. Isso economiza tempo e dinheiro, recursos organizacionais importantes, além de trabalhar a imagem da organização de forma satisfatória.
Afinal, um negócio com um bom compliance, que segue a legislação e que é reconhecida por sua alta confiabilidade tem tudo para se destacar no mercado. Sendo assim, é fundamental investir em uma boa classificação de riscos voltada às fraudes.
Mapear e diagnosticar todos os riscos é importante — mas começar pela implementação de uma gestão antifraude é uma excelente forma de dar os primeiros passos em segurança corporativa.
Não é difícil perceber que a classificação de riscos é algo que exige tempo e dedicação, certo? São muitos os pontos envolvidos no processo, sendo importante avaliar setor por setor e tomar as decisões certas em relação às ameaças. Sem dúvidas, esse é um cenário que coloca uma grande pressão sobre o gestor.
É por isso que se mostra tão importante aliviar e desafogar o papel da gestão. Nessa hora, contar com uma empresa especializada faz toda a diferença. Ela sabe todo o necessário sobre gestão de riscos e prevenção antifraude, direcionando pontualmente a liderança e indicando os caminhos certos a serem seguidos. Além disso, disponibiliza ferramentas de ponta, que podem ser implementadas na rotina da companhia.
A ClearSale é líder no segmento. Ela atua oferecendo soluções antifraude para as mais diversas áreas, como telecomunicações, e-commerce, mercado financeiro, seguradoras e vendedores diretos, destacando-se por seu pioneirismo na análise do comportamento do consumidor. Ao entender as dores e demandas dos clientes, a tomada de decisão se torna ainda mais acertada.
Sendo assim, é possível contar com especialização e tecnologia na hora de realizar a classificação de riscos da empresa. Com isso, a gestão garante acesso aos indicadores certos na hora de proteger todos os setores e ainda ganhar a confiança do mercado.
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